Desocupação da Prefeitura divide opinião de moradores na Cidade de Deus
Alguns barracos foram desmanchados nesta manhã
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Alguns barracos foram desmanchados nesta manhã
A ação de desocupação de alguns barracos na favela Cidade de Deus, localizada na região Sul de Campo Grande, dividiu a opinião dos moradores. O objetivo, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, é de que as equipes da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), façam levantamento de quem vive no local.
Carolina Coene, de 20 anos, que mora na Cidade de Deus, concorda com a ação. “Acho bom porque o pessoal da Emha está aqui e acredito que vão fazer levantamento para darem casa pra gente. Se for isso mesmo, eles estão certos”, declara.
Neusa dos Santos Guerrise, de 59 anos, também é a favor da ação que começou no início da manhã desta sexta-feira (4). “Acho certo porque tem muita gente que tem barraco aqui, mas não mora aqui. Enquanto alguns chegam a dividir o barraco com até três famílias”, observa.
Por outro lado, Evandi Guedes, de 52 anos, que teve o barraco desmanchado, diz que a Prefeitura não poderia ter feito a ação com base nas informações repassadas pelos vizinhos. “Tenho um brechó no Guanandi e trabalho à noite com música, por isso nem sempre consigo voltar para o meu barraco. Os vizinhos disseram que não moro aqui, mas isso não é verdade. Desmancharam meu barraco. Arrancaram as tábuas. Tinha de ter esperado eu chegar”, reclama.
Conforme a assessoria de comunicação da Prefeitura, com a atualização dos dados será possível fazer a transferência que a princípio seria realizada até o dia 29 de fevereiro, o que ainda não ocorreu.
Além das equipes da Prefeitura, funcionários da Energisa e da Águas Guariroba estão no local para fazer o desligamento dos serviços nos locais desocupados nesta manhã.
Em nota a assessoria de comunicação da Energisa explica que está “apoiando a ação da Prefeitura no local, por meio da realização do corte da energia elétrica irregular das unidades que estão sendo desocupadas”. A empresa enfatiza ainda que continua atuando no combate a furtos de energia.
A assessoria de comunicação da Águas Guariroba informa que está no local para combater possíveis vazamentos na rede durante remoção das moradias e para regularizar os moradores. Eles disseram ainda que o serviço não será interrompido até que as famílias sejam transferidas para uma nova área.
Em dezembro de 2015, o titular da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), Dirceu Peters, que as famílias irão receber um lote de no mínimo 10 por 20, próximo da Cidade de Deus, no entanto, o local exato ainda não foi informado para evitar possíveis invasões.
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