Construtores de MS são recebidos por ministro em Brasília

‘Portarias 160 e 539’

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‘Portarias 160 e 539’

Os pequenos construtores de Mato Grosso do Sul e dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, foram recebidos nesta terça-feira (22), em Brasília pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo. Na reunião estavam também técnicos da Caixa Econômica Federal, da Secretaria de Habitação, e políticos – entre eles o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Elizeu Dionízio.

Na reunião foram discutidas as portarias 160 e 539 deste ano que estabelecem novas regras para a construção e financiamento de residências dentro do programa Minha Casa Minha Vida. Entre as regras, está a proibição a partir do ano que vem de construir casas em ruas sem asfalto.

Os construtores também não poderiam vendê-las como pessoa física. “É inviável construir casas só em ruas com asfalto porque o preço do terreno é muito caro, Além disso, quando construímos em ruas sem asfalto levamos desenvolvimento para a região”, explica Adão Castilho, um dos coordenadores do movimento formado por construtores, engenheiros, corretores e comerciantes do setor. Os profissionais querem ainda um prazo maior para que possam se enquadrar nas novas regras.

Depois da reunião de hoje será formado um grupo de trabalho envolvendo técnicos do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal para avaliar a situação.

“O ministro ficou de dar um parecer sobre nossas reivindicações até o dia 29 de novembro. Até lá vai ficar em Brasília um representante do nosso movimento acompanhando a equipe técnica do governo. Estamos ansiosos pela resposta porque vimos que o ministro ficou sensibilizado com nossas reivindicações”, disse Adão Castilho.

O movimento dos construtores continua em Brasília onde nesta quarta-feira tem uma reunião na Caixa Econômica Federal e uma audiência na Câmara Federal.

Em Mato Grosso do Sul, os pequenos construtores são responsáveis pela arrecadação de R$ 64 milhões por ano em impostos nas três esferas de governo.

As pequenas obras da construção civil na capital geram cerca de 15 mil empregos diretos. São construídas por volta de 3 mil casas por ano, sendo metade comercializada pelo programa Minha Casa Minha Vida.

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