Consórcio quer tarifa de ônibus a R$ 3,56 e briga por mais aumento
A concessionária quer reajuste de R$ 0,31
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A concessionária quer reajuste de R$ 0,31
O Consórcio Guaicurus iniciou hoje uma nova queda de braço com a Prefeitura de Campo Grande, desta vez, para que a tarifa do transporte coletivo aumente para R$ 3,56 – R$ 0,03 a mais do que o município havia decretado. A concessionária protocolou na manhã desta terça-feira (20), pedido para que o município leve em consideração o levantamento técnico elaborado pela própria empresa, e não apenas o índice inflacionário.
O impasse está no valor da tarifa com base no estudo técnico, que de acordo com a empresa corresponde ao custo real por passageiro ao sistema de transporte. Pelo contrato de concessão com o município, a tarifa deve ser reajustada anualmente, e o valor recolhido deve ser repassado às empresas de maneira correspondente ao serviço prestado.
Em decreto publicado pelo prefeito Alcides Bernal, a passagem seria reajustada para R$ 3,53, correção da composição inflacionária, que neste ano passou dos 8%. O aumento representa R$ 0,31 a mais na passagem do ônibus coletivo da Capital, que hoje custa R$ 3,25.
Em um mês, os R$ 0,03 a mais da passagem do transporte coletivo poderá render em torno de R$ 180 mil ao consórcio, levando em consideração que a média diária de passageiros é de 200 mil. Neste caso, o valor global do reajuste vai proporcionar R$ 1,8 milhões de crescimento na receita gerada com a passagem.
O prejuízo da empresa pelos 33 dias de atraso da correção chega a R$ 1,5 milhão, de acordo com o presidente do consórcio Guaicurus, João Rezende. “Esperamos há 33 dias para que o reajuste seja concedido, esse valor é a diferença desde o dia 18 de novembro”, e completou: “Causou danos irreversíveis”.
Sobre a reclamação dos passageiros, que contestam o serviço oferecido e o custo da passagem, João declarou que o reajuste é necessário para continuar realizando a manutenção da operação. “Ninguém gosta, mas é uma necessidade”. O novo valor nas catracas deve ocorrer após publicação no diário oficial.
Veto – Na manhã do dia 2 de dezembro, a Prefeitura de Campo Grande anunciou o reajuste da tarifa para R$ 3,53, mas foi suspenso na parte da tarde do mesmo dia por eterminação do vice-presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), Ronaldo Chadid.
O conselheiro justificou a suspensão dizendo que o reajuste teria sido dado em data errada, porque o contrato de concessão prevê o mês de março de cada ano como data-base e o Decreto não teria revelado as razões para o aumentá-lo. A defesa do consórcio, porém, rebate os motivos.
Notícias mais lidas agora
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
- VÍDEO: Agente de saúde reage e parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
Últimas Notícias
Sejusp vai interditar Unei Dom Bosco para reforma, mas depende de concurso em janeiro
Falta efetivo de 70 funcionários em Unei de Mato Grosso do Sul
Procurando emprego? Em Campo Grande, rede de fast food oferta 30 oportunidades para cargo de atendente
Experiência anterior não é uma exigência para o cargo
Lula deixa UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital
Boletim médico mais recente foi divulgado no fim da manhã desta sexta
Jeep roubado de ex-superintendente morto a pauladas e facadas é encontrado pela polícia
Roberto foi encontrado morto pela irmã
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.