Consórcio Guaicurus testa nova empresa para renovar frota de ônibus na capital

Iveco começou a fabricar ônibus

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Iveco começou a fabricar ônibus

O Consórcio Guaicurus – concessionária responsável pelo transporte público de Campo Grande -, está fazendo teste em veículos de uma nova fabricante. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa, que não especificou quantos veículos serão adquiridos e nem as linhas que devem receber nova frota.

Nesta tarde o Jornal Midiamax ‘flagrou’ um ônibus novo circulando na capital pela linha 061, que faz o trajeto entre o bairro Moreninhas e o Shopping Campo Grande. O veículo – que é de Sete Lagoas/MG – foi fabricado em 2014 pela empresa Iveco, que começou a fabricar ônibus há pouco tempo.

A assessoria de imprensa do Consórcio explicou que, por ser nova no mercado, a empresa enviou ônibus para todo o país, que circulam para test drive, ou seja, para testar a qualidade e adequação à demanda da cidade. A assessoria também informou que outros dois veículos da empresa devem chegar a capital para teste.

“Tudo vai depender dos preços, da negociação”, informou, ao ser questionado sobre a quantidade de veículos. Com relação ao ‘preço’ interferir no número de ônibus que precisam de substituição na Capital, a assessoria apenas informou que ‘o Consórcio sabe quantos ônibus e quais linhas precisam ser atendidas’.

Consórcio

O Consórcio é alvo de críticas – com relação a qualidade das frotas e número de ônibus, que não atende a demanda da capital. A licitação foi vencida em 2012, por R$ 20 milhões. 

A empresa também é alvo de investigação. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) instaurou o dia 16 de agosto um procedimento investigativo para apurar “suposta inércia do município de Campo Grande”, que havia prometido desenvolver um aplicativo para auxiliar a população com deficiência visual a utilizar o transporte coletivo, o que nunca saiu do papel.

Após denúncias, o jornal Midiamax encontrou, em fevereiro, quatro veículos BRTs estacionados na Viação Morena. A baixa demanda ‘fora do horário de pico’ e o custo de manutenção devido à “buraqueira” nas ruas da cidade foram as justificativas apresentadas pelo diretor do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, para deixar os veículos articulados na garagem durante parte do dia.

 

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