Confusão: protesto de motoristas deixa 50 ônibus parados no Terminal Morenão
Manifestação revoltou passageiros
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Manifestação revoltou passageiros
Protesto organizado pelo STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) deixou 50 ônibus parados na manhã desta sexta-feira (15) e revoltou os passageiros no Terminal Morenão, na Avenida Costa e Silva em Campo Grande.
A manifestação gerou confusão entre usuários do transporte coletivo e motoristas. Os passageiros criticaram o movimento e alguns chegaram a dizer que iriam atear fogo nos veículos. “Meu dia começou mal. Fui assaltado e preciso ir à delegacia e não consigo. Quero meu dinheiro de volta”, afirma um dos passageiros, que preferiu não se identificar.
O presidente do STTCU-CG explica que o protesto foi organizado com apoio da Federação dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e que o objetivo é reivindicar mudanças na Lei Municipal nº 4584 de 2007.
“Essa lei prejudica os trabalhadores porque prevê multa para os motoristas que tiverem algum tipo de denúncia de infração porque ninguém precisa provar nada. Basta dizer que o motorista estava dirigindo perigosamente ou que houve atraso entre um terminal e outro e ele já é multado”, frisa.
De acordo com o presidente do sindicato, alguns trabalhadores chegam a acumular R$ 1 mil em multas denunciadas ao Consórcio Guaicurus por atraso e supostas infrações.
“É muito para o salário de um motorista. Além disso, com 20 pontos o trabalhador pode ser demitido por justa causa. Não consideram que a lei foi criada há 10 anos e não condiz com o trânsito atual. Como um motorista pode ser multado por um atraso que não é culpa dele?”, questiona.
O vice-presidente do Alexandre Amorim da Silva, também criticou a lei. “É um abuso de autoridade. O trânsito é uma ferramenta de trabalho, mas não podemos ficar a mercê disso”, observa. Durante a manifestação, o diretor de transportes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Luiz Renato Adler Ralho, também esteve no local.
“A lei já tem quase dez anos e nunca procuraram a Agetran. Não sabíamos que os motoristas estavam sendo multados. Vamos discutir sobre isso, mas não podemos interferir muito. Vamos conversar com o sindicato”, garante. A manifestação durou cerca de 45 minutos e os ônibus foram liberados para circulação.
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