Comissão de Direitos Humanos retorna ao MS; tensão se agrava após ameaças a indígenas
Fazenda Brasília do Sul
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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados retorna a Mato Grosso do Sul após a tensão nos últimos dias em Juti entre os Guarani e Kaiowá, da TI Taquara e os proprietários da fazenda Brasília do Sul.
De acordo com o deputado e presidente do colegiado Paulo Pimenta (PT-RS), a comitiva chegará na manhã desta quarta-feira (20) na área dos ataques contra indígenas.
Indígenas da TI Taquara denunciaram que no último final de semana foram ameaçados de morte por “homens armados”, que teriam ligação com os proprietários da fazenda Brasília do Sul, localizada dentro de área declarada indígena.
Em janeiro de 2003, o cacique Marcos Verón, com 72 anos, foi assassinado. Na época, o Ministério Público Federal denunciou 28 pessoas pelo crime, entre eles, Jacinto Onório da Silva, proprietário da Fazenda Brasília do Sul, como mandante do assassinato.
Em 2010, o Ministério da Justiça reconheceu a área sob disputa como território dos Guarani e Kaiowá. Desde então, indígenas aguardam a homologação da área pelo Governo Federal.
Com isso a Comissão de Direitos vem ao Estado pela sexta vez para impedir violações contra os Guarani e Kaiowá. A última vez foi em setembro do ano passado quando indígenas do Tekohá Guyra Kamby’i de Douradina foram atacados e o indígena Semião Vilhalva, do Tekohá Ñande Ru Marangatu, foi assassinado em Antônio João.
Também em 2015, o deputado Pimenta e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo vieram ao Estado e se reuniram com lideranças do Poder Executivo estadual na tentativa de estabelecer um acordo entre indígenas e ruralistas. Dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) revelam que nos últimos 11 anos, mais da metade dos assassinatos de indígenas no país ocorreram no Mato Grosso do Sul.
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