Com alterações, bandeira vermelha fica mais em conta em fevereiro

Diferença é de R$ 1,50 por quilowatt-hora

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Diferença é de R$ 1,50 por quilowatt-hora

As bandeiras tarifárias que indicam o custo da energia de acordo com as condições de geração de eletricidade do SIN (Sistema Interligado Nacional) passaram por algumas alterações e a bandeira vermelha estabelecida para fevereiro de 2016 terá redução de 1,50 por cada 100 kwh (quilowatt-hora). Os novos valores entram em vigor nesta segunda-feira (1º).

Conforme a Annel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a bandeira vermelha, usada quando o custo de geração de energia está mais elevado, passará por dois patamares, R$ 3,00 e R$ 4,50, ambos cobrados a cada 100 kwh. Os valores dependerão do custo da energia produzida pelas termoelétricas.

A taxa da bandeira amarela também passa por mudanças. O valor que antes era de R$ 2,50 para cada 100 kwh, poderá custar de R$ 1,50. Os novos valores  foram aprovados no último dia 26, após audiência pública que recebeu 54 contribuições entre 17 de dezembro de 2015 a 17 de janeiro de 2016.

Se o custo variável da térmica mais cara for menor que R$ 211,28/MWh ( eais por megawatt-hora), será estabelecida a bandeira é verde, ou seja, não haverá custo extra para o consumidor. Se estiver entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, será aplicada a bandeira é amarela com acréscimo de R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.

No caso da bandeira vermelha, o patamar mais barato será aplicado quando a geração térmica ficar entre R$ 422,56 a R$ 610/MWh e a taxa mais cara quando o custo for igual ou superior a R$ 610/MWh.

Bandeiras tarifárias –

As bandeiras tarifárias estão em vigor deste janeiro de 2015. As cores indicam se a energia custará mais ou menos. Na bandeira verde as condições de geração de energia estão favoráveis e, por isso, a tarifa não apresenta nenhum acréscimo.

A Agência reguladora defende que as bandeiras podem incentivar o uso consciente de energia, uma vez que o consumidor está ciente do acréscimo aplicado no mês.

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