Chuva atrapalha e reparo em trecho que desabou na Ernesto Geisel não tem prazo

Prefeitura conta com dinheiro da Caixa para revitalização da via

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Prefeitura conta com dinheiro da Caixa para revitalização da via

A chuva está atrapalhando o andamento das obras de recuperação do trecho que desmoronou na Avenida Ernesto Geisel na terça-feira (12). O incidente acabou rompendo a tubulação de esgoto e a rede de drenagem, em frente ao Parque Anhanduí. Na ocasião, a Águas Guariroba, empresa de saneamento de Campo Grande, estimou que o serviço seria concluído no mesmo dia, mas o excesso de chuvas já atrasou a obra em dois dias e ainda não há previsão exata para a conclusão.

O trânsito continua parcialmente interrompido, com apenas uma pista liberada. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e a Secretaria de Obras e Infraestrutura acompanham os trabalhos.  A Prefeitura informou que por enquanto, só vai realizar obras emergenciais no local e relembrou que existe um projeto definitivo para resolver os problemas da avenida. “Os recursos estão sendo aprovados pela Caixa Econômica Federal e será licitado. A obra está orçada em R$ 68 milhões”.

Promessa antiga

A promessa de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, já dura oito anos. Em maio de 2015, a Prefeitura relançou o edital para contratar empresas para realizarem a obra, dividida em cinco lotes, segundo publicações no diário oficial do Estado e da União.

Lançada na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho, o projeto nunca saiu do papel, e saltou de R$ 40 milhões para R$ 68 milhões. Na primeira licitação feita não houve empresas interessadas em tocar a obras e segundo a administração, erros no edital afastaram os concorrentes.

O projeto original pretendia implantar na obra, seis praças de convívio ao longo da via, pista de caminhada e ciclovia, além de defensas metálicas em pontos de risco para queda de veículos no rio.

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio seria corrigido para pôr fim às enchentes e o fundo do rio não seria concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, seriam instalados travessões a cada 20 metros.

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