Catadores chegaram para trabalhar e depois foram expulsos da UTR
Há duas viaturas da Polícia Militar, com cinco miliares
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Há duas viaturas da Polícia Militar, com cinco miliares
Cerca de 100 catadores que chegaram para trabalhar na manhã desta terça-feira (8) na UTR (Usina de Triagem de Resíduos) não ficaram mais que uma hora em seus postos. Após estarem organizados e realizando as atividades, eles foram impedidos de ficar no local. A medida revoltou os catadores, já que no último sábado (5), a Prefeitura teria autorizado eles trabalharem, em teste, até que finalizassem o curso de reciclagem, e se cooperassem. Uma das exigências para que se trabalhe na usina.
Mas diferente do combinado, os trabalhadores chegaram e logo foram expulsos. Houve manifestação e a diretora-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Ritva Cecilia de Queiroz Garcia Vieira, que já se encontrava no local, se reuniu com os trabalhadores.
Segundo um dos representantes do catadores, Rodrigo Leão Marques, de 36 anos, a Ritva já tinha sido informada que eles não poderiam trabalhar na data de hoje. E por isso, já estava no local para se reunir com representantes dos catadores e da Solurb. Foi eleito um grupo de dez catadores para participar da reunião.

Do lado de fora, os catadores reclamam que mais uma vez a Prefeitura descumpre o que promete.
Segundo o representante dos catadores, Julianderson Castro, de 31 anos, a culpa de todo o problema é da diretora-presidente da Agereg. “A culpa disso tudo é da Ritva, porque foi ela que falou que a UTR tinha capacidade para atender todo mundo, e que a gente poderia trabalhar. Agora ela está correndo fora”, critica.
Já Cleuson Silva Santos, de 27 anos, reclama por estar passando necessidades. Ele diz que trabalhava desde os 15 no Lixão e agora com o impedimento, já não tem nada em casa. “As coisas estão acabando e não me deixam trabalhar. Fecharam o Lixão e estão mudando a gente de um lugar para outro pior ainda”, critica a remoção feita pela Prefeitura, de famílias da região.
Já Diana Santos, de 65 anos, lamenta o fato de não poder trabalhar. “Eles não querem que a gente trabalhe. Não estou aqui para bagunçar. Tenho uma deficiência na perna e só estou aqui porque preciso trabalhar. Precisamos de ajuda. Estamos no sufoco. Não temos nem o pão garantido”, diz.
Proibição
Atuante em ações sociais na região, a professora da Escolinha Filhos da Misericórdia, Delair Coelho, critica a ação da Prefeitura e diz ter sido impedida de participar das negociações. “Eles me elegeram para integrar os dez que estão em reunião, mas a Ritva não deixou. Ele não quer que eu participe, pois sabe que irei cobrar”, critica.
Segundo ela, os moradores da região pasam por diversas dificuldades. “Eles retiraram os moradores daqui e jogaram em um local sem estrutura alguma”, critica a remoção feita pela Prefeitura.
Segurança
Há duas viaturas da Polícia Militar, com cinco miliares, e mais duas viaturas da Guarda Municipal. Não foi possível precisar o numero de guardas, já que se encontram dentro da UTR.
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