Caravana da Saúde prevê realização de 45 mil cirurgias em um ano

Edição de Campo Grande ocorre neste sábado

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Em sua 11ª edição, a Caravana da Saúde já contabiliza 29 mil cirurgias realizadas em todo o estado de Mato Grosso do Sul. E a previsão, ao completar um ano de projeto, é que 45 cirurgias sejam realizadas, cerca de 16 mil apenas em campo Grande e região. O numero é quase 40 vezes o total de cirurgia realizadas em governos passados, de acordo com o governador Reinaldo azambuja (PSDB)

 “Nós já tínhamos realizado 29 mil cirurgias, está previsto para Campo Grande 15, 17 mil novas cirurgias. A gente deve ultrapassar as 45 mil cirurgias dentro de um ano. Sempre dou como exemplo o número do que o Estado fazia anteriormente, que era entre entre 1 mil e 1,2 mil em um ano. Se em um ano a gente realizou 45 mil cirurgias, se fosse naquele ritmo nós íamos levar 40 anos para zerar a fila”, disse Azambuja, durante o lançamento oficial da Caravana da Saúde, neste sábado (14).

Apesar do avanço, Reinaldo reconhece que a caravana não é o suficiente para resolver o problema na saúde do estado e pontua que precisa haver mais leitos, um dos maiores problemas do estado, atualmente. “Só a Caravana da Saúde não resolve o problema da saúde, precisa ter essa estruturação regional. E isso vêm os hospitais regionais, que já estão atendendo. Vem com a construção do hospital de Dourados, Hospital de Três Lagoas. Vem com a ampliação da Santa Casa de Corumbá, vem com o término do Hospital do Câncer, Hospital do Trauma e dobrar de tamanho o Hospital Regional”, disse.

Segundo o governador, quando essas estruturas hospitalares forem entregues e gestão se organizar, com um novo modelo de regulação, os problemas serão resolvidos. “Não tenho dúvida que a gente avançou muito nesses atendimento de saúde e no sofrimento que as pessoas tinham aqui no Mato Grosso do Sul”, disse.

Para ele, a solução se trata de prioridade. “É um trabalho de quem prioriza a gestão, em cima do que é prioridade para a população. Se a população identificou saúde como primeiro problema, não pode ser diferente o atendimento daquilo que a população tem como prioritário”, afirmou.

Quanto ao número de atendimentos que serão realizados em campo Grande ser maior que o previsto, ele disse que isso comprova que as pessoas não conseguiam sequer marcar consultas e ter acesso à saúde. “Quando você prevê 80 mil procedimentos e ultrapassa 100 mil. Você se pergunta porque as pessoas não estavam conseguindo? E agora você coloca 17 mil cirurgias, 12 mil exames, 12 mil consultas especializadas e principalmente que isso vai se estender… Esses procedimentos cirúrgicos e exames especiais até final de julho, mostra principalmente o quanto a população de Campo Grande e região aguardavam essa oportunidade da caravana e agora, eu tenho a certeza que a oportunidade chegou e a população tem que aproveitar para que passe por esses procedimentos médicos, cirúrgicos e exame pra diminuir esses problemas e as filas existentes”, concluiu.

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