Brincadeira perigosa: polícia alerta sobre exposição de dados no Face
Uma das mais recentes envolvem perguntas dos pais aos filhos
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Uma das mais recentes envolvem perguntas dos pais aos filhos
“As pessoas hoje devem tomar cuidado com o excesso de informações nas redes sociais”, esta foi a primeira frase dita pelo delegado Sidnei Alberto, assessor de comunicação da Polícia Civil ao ser indagado sobre o risco de brincadeiras que rotineiramente viram uma espécie de corrente nas redes sociais, em especial no Facebook.
A última delas, que vem sido discutida entre os usuários das redes sociais, é um tipo de questionário feito para crianças. “Pergunte ao seu filho e poste suas respostas – não trapaceie, poste exatamente o que ele disser!”. Assim começa a brincadeira que segue com uma sequência de perguntas que indagam desde o nome da criança, o nome do melhor amigo e até onde mais gosta de ir.
Porém, o que para muitos pais perece ser algo inofensivo pode ser uma oportunidade e tanto para que pessoas mal intencionadas hajam. E isso não vale apenas só para as brincadeiras, de acordo com o delegado. “Nas férias as pessoas anunciam que vão viajar, tiram fotos no aeroporto e no destino. Quem tiver acesso vai saber que a casa [dela] está sozinha”, explica o delegado.
O delegado ressalta ainda que os erros em passar dados que deveriam se preservados não remetem-se apenas as redes sociais, mas também em deslizes feitos ao atender uma ligação telefônicas. “As pessoas dão nomes e viram vítimas. Ao atender o telefone tem que perguntar quem ligou e não dizer quem está falando”, diz o delegado.
Sidnei lembra dos vários golpes comumente aplicados em todo Estado, alguns até praticados por presidiários. Dois mais conhecidos são o golpe do falso sequestro e do falso frete. No primeiro o bandido liga dizendo que sequestrou um ente querido da vítima e a induz a dizer o nome desse parente que na verdade não foi sequestrada. Já no segundo caso,o bandido se passa por um parente da vítima que supostamente estaria com o carro quebrado na estrada e pede depósito de dinheiro.
Passar dados por telefone para bancos também são erros comuns segundo o delegado. “Desconfie quando um banco liga pedido para confirmar dados por telefone. Não se fornece dados pelo telefone. O banco tem [essas informações]. Se pedirem diga que vai até a agência e fornecerá tudo ao gerente.”, orienta o delegado.
Durante a conversa com o Jornal Midiamax, o delegado destacou que a maioria dos golpes aplicados vem de informações que a própria vítima fornece e a melhor forma de evitá-los é sempre desconfiar. “O que evita a maioria dos golpes é a desconfiança. As pessoas precisam ter um pouquinho de paranoia e entender que redes sociais não são feitas nem para deixar o nome completo por que é perigoso”, conclui o delegado.
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