Bancários vão para rua em protesto contra impasse nas negociações
Categoria está há 15 dias em greve
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Categoria está há 15 dias em greve
Há 15 dias em greve e sem acordo com a Fenaban (Federação Nacional de Bancos), os bancários mantêm o movimento grevista iniciado no último dia 6. Na tarde desta terça-feira (20), a categoria se reúne no centro da Capital para uma manifestação. O objetivo é chamar a atenção para as reivindicações da classe.
Até o momento, foram oito rodadas de negociações entre representantes da Fenaban e bancários de todo o país. Até a manhã de hoje, a estimativa é de que 138 agências estejam fechadas em Campo Grande e cidades vizinhas, o que representa 86% das 160 de unidades bancárias.
O sindicato conta com 120 agências filiadas em Campo Grande e outras 40 no interior do Estado. Os bancários pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de R$ 8.297,61, entre outras reivindicações. Ao todo são 2,7 mil bancários em Mato Grosso do Sul.
Até a última rodada de negociações, os bancos mantiveram a proposta de reajuste de 7% nos salários e benefícios, além de abono de R$ 3,3 mil, que deve ser pago 10 dias após a assinatura do acordo, o que já foi rejeitado pela categoria.
“61% das categorias de setores da economia menos lucrativos tiveram reajuste igual ou superior à inflação no primeiro semestre deste ano. Por isso, é inadmissível que o setor mais lucrativo desse país trate com tanto descaso os seus funcionários, impondo perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação”, comentou o presidente do Seebcg-MS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande Mato Grosso do Sul e Região), Edvaldo Barros.
Nesta tarde os trabalhadores farão uma caminhada que pelas ruas centrais de Campo Grande. A concentração será às 16 horas, na frente de uma agência localizada na Rua 13 de Maio. Depois, eles seguem por mais três instituições bancárias e finalizam o protesto na frente de uma unidade na Avenida Afonso Pena.
Justiça do Trabalho – O sindicato esclareceu ontem que a decisão da Justiça do Trabalho que acolheu pedido da OAB/MS em Ação Civil Pública e determinou a volta do expediente, com pelo menos 30% do efetivo, refere-se apenas nas unidades conveniadas com o Poder Público, para o cumprimento de mandados judiciais envolvendo pagamento e liberação de valores depositados em contas judiciais.
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