Após inauguração da UEMS, usuários reclamam de atrasos e lotação na linha José Abraão
Uems informa que já solicitou que novos veículos sejam colocado para rodar
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Uems informa que já solicitou que novos veículos sejam colocado para rodar
Usuários da linha 401/José Abraão estão reclamando da lotação dos ônibus e de demora entre um ônibus e outro. Segundo os usuários, o problema se agravou após a inauguração do prédio próprio da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande. A universidade atende cerca de 800 alunos e tem cerca de 150 servidores em seu quadro de pessoal.
Com o número a mais de usuários, para quem usa os ônibus, deveriam ter sido colocados mais veículos para rodar, o que não aconteceu. Com isso, os problemas que já existiam se agravaram e quem depende do ônibus para se locomover amarga esperar e superlotação.
Patrick Pereira, de 26 anos, comerciário, diz que fora do horário de pico o problema é só a demora, mas nos horários de entrada e saída da universidade a situação fica agravada. “No horário de pico a linha é uma calamidade, ônibus sempre cheio e atrasado. Às vezes a gente fica 40 minutos esperando um ônibus e quando passa vem dois juntos. A linha atende vários bairros: parte do São Francisco, Nossa Senhora das Graças, Parque dos Laranjais, Santa Carmélia, Manoel Rabeira e Beija Flor, e ainda atende o Detran e agora a Uems”, reclama.
Segundo ele, depois da inauguração da universidade nenhuma melhoria na linha foi feita, ao contrário, foi diminuído o número de carros de 4 para 3. “Era uma tabela fixa, aí virou reforço que está sempre atrasado. Os trabalhadores agora tem que disputar espaço com os universitários. A linha está um caos, alguém precisa fazer algo pelo bairro”, diz.
Para a aposentada Alayde Franco, de 85 anos, o pior é nos fins de semana. “Durante a semana até que não é ruim não, mas no fim de semana… A gente fica esperando muito e nada do ônibus passar”, critica.
A também aposentada Olinda Alves de Souza, de 62 anos, concorda. Ela diz que a situação de agrava aos sábados e domingos. Ela critica ainda a lotação. “O duro não é a demora, mas a lotação. Os ônibus são muito cheio no horário de pico, e após a inauguração da universidade ficou pior”, diz.
Conforme informações da Uems, já foi solicitado por diversas vezes à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) que sejam colocados mais veículos para rodar. Mas até o momento os pedidos não foram atendidos.
A Uems ainda informa que o primeiro ofício foi encaminhado à agência em 20 de julho de 2015, antes da inauguração da universidade. Eles também disseram ter solicitado que o último ônibus do período noturno faça o transbordo dentro do Terminal Júlio de Castilho, e não deixe os alunos na Praça Ari Coelho como acontece.
Outro pedido é em relação a implantação de redutor de velocidade. A universidade diz que foi feito a pintura da faixa de pedestre, mas os motoristas não respeitam, por isso o ideal é que seja instalada uma botoeira, ou uma passarela, para que os alunos tenham segurança na passagem de um lado para o outro da rodovia.
A reportagem entrou em contato com as assessorias de imprensa da Prefeitura e do Consórcio Guaicurus. Ambos informaram que precisavam verificar as informações e responderiam ainda hoje.
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