Aluno cadeirante e professora ficam presos em elevador em escola municipal

Pais reclamam que elevador ‘vive’ com problema

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Pais reclamam que elevador ‘vive’ com problema

O elevador da Escola Municipal Danda Nunes, em Campo Grande, estragou no fim da tarde de ontem (18) e um aluno cadeirante e uma professora ficaram presos durante horas aguardando resgate. O pai descobriu que o filho estava preso quando foi buscar a criança. Não é a primeira vez que o problema acontece, segundo os pais.

“Nós levamos um susto. Meu marido foi buscar ele e as professoras disseram que ele estava preso fazia horas no elevador. Os funcionários da escola ligaram para os Bombeiros, mas por causa do temporal, eles ainda demoraram para chegar. Graças a Deus, eles estavam bem. Hoje, já tiveram que carregar meu filho para a sala de aula que fica no 2º andar”, afirma a mãe do garoto de 8 anos, Adriana Feitosa Gomes, de 39 anos.

Adriana reclama que não é a primeira vez que o elevador estraga. “Faz quatro anos que meu filho estuda na escola e direto o elevador estraga. Um outro aluno também já ficou preso no ano passado. Depois até arrumaram o elevador para as eleições, mas depois já estragou de novo”.

Daniel nasceu prematuro, tem paralisia cerebral, precisa da cadeira de rodas, assim como outros alunos da escola. “É uma drama que não sou só eu, mas todos os pais que tem filhos especiais estão sofrendo. Estamos nessa briga para conseguir alguma coisa, mas está difícil”, cita a mãe.

Segundo Adriana, a escola é boa, mas ainda pouco adaptada. “Tem cadeira na sala de aula adaptada, providenciaram um trocador, mas é tudo muito restrito. Não existe, de fato, acessibilidade na escola”, explica.

A mãe ainda reclama que falta educação por parte dos pais dos filhos que estudam na escola. “Ano passado, com muito custo, conseguimos uma vaga de estacionamento na frente da escola, mas sempre tem gente que não precisa usando a vaga. Uma falta de respeito total”, afirma Adriana.  

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura, mas até o momento não obteve resposta. 

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