Acostumado com violência, comércio da fronteira está ‘normal’ após confronto

Assassinato não afetou rotina de comerciantes

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Assassinato não afetou rotina de comerciantes

A morte do empresário e narcotraficante Jorge Rafaat na noite de quarta-feira (15) em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, foi visto por lojistas da fronteira como mais um caso ocorrido no país vizinho segundo o presidente da Acepp (Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã) presidente do Sindicom (Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã) Amauri Ozório.

Amauri conta que nada mudou na rotina dos comerciantes, tanto do lado brasileiro quanto do paraguaio, por que assassinatos com o de ontem a noite são tão comuns no país vizinho. “É uma coisa que aconteceu do lado do Paraguai, e tiroteio e morte sempre acontecem por lá, então acredito que não vai afetar em nada para nós”, diz.

Logista há 28 anos, Amauri Ozório destaca que nasceu em Ponta Porã, também possui comércio do lado paraguaio e nunca precisou fechar as portas por causa de crimes na fronteira simplesmente pelo fato de serem disputas de grupos distintos que não tem ligação direta com o comércio. “Eu sou nascido em Ponta Porã, tenho 53 anos de idade e nunca aconteceu nada comigo. Essa é uma briga entre pessoas que não estão ligados ao comércio”, destaca.

Em entrevista ao site paraguaio ABC Color, o membro da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero Pedro Bondiman disse que as empresas da cidade estão abertas normalmente. “Lamentamos o que aconteceu em nossa cidade, mas tudo voltou ao normal. Ele ainda destacou na entrevista que “quem não se mete com os narcotraficantes não tem medo”.

Bondiman declarou que vive em Pedro Juan há quase 30 anos e sabe como é situação entre os narcotraficantes. “Esse problema sempre acontece entre as facções. É normal e é entre eles. Quem não se mete com eles não têm nenhum problema. As pessoas estão trabalhando normalmente. Tudo está tranqüilo agora”, disse.

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