Suspensão de troca de lâmpadas nas ruas amplia rol de problemas na Capital
Troca está suspensa e provoca denúncias de moradores
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Troca está suspensa e provoca denúncias de moradores
Depois dos buracos, do lixo espalhado nas ruas e da merenda em falta em creches e escolas de Campo Grande, agora é o desperdício que incomoda a população. Com a suspensão dos contratos considerados não essenciais pela gestão de Alcides Bernal, o serviço de manutenção de lâmpadas também foi interrompido e muitas delas permanecem acesas por 24 horas nas ruas da cidade.
Neste sábado, várias denúncias chegaram à redação do Jornal Midiamax e leitores se dizem indignados com o desperdício. O servidor público Edivaldo Alves, 59 anos, registrou vários destes pontos. Em algum deles, uma mesma rua abriga várias lâmpadas ligadas ininterruptamente há dias.
“É muito revoltante isso. O próprio poder público que incentiva a população a não gastar tanta energia acaba desperdiçando desse jeito. É dinheiro que sai do nosso bolso”, reclama.
Na Avenida Antônio Maria Coelho, três postes estão com lâmpadas nessas condições. Nas ruas Maranhão e São Paulo a situação é a mesma. Nos bairros, a situação é ainda pior. De acordo com leitores, na Rua Figueira, Bairro Coophatrabalho, há lâmpadas acesas 24 horas por dia desde junho.
Segundo a assessoria de imprensa da ṕrefeitura, o serviço deve continuar suspenso até a próxima semana quando o impasse com a empresa que presta o serviço deve ser resolvido. Os contratos que estavam em vigor foram suspensos por Bernal no dia 9 de setembro sob a justificativa de não haver dinheiro em caixa, diante da crise financeira enfrentada pelo Executivo.
Problemas
A falta do serviço de tapa-buraco, que foi suspenso quando Bernal reassumiu a Prefeitura, em agosto, transformou as ruas da cidade em colcha de retalhos, com buracos que tem provocado prejuízos e acidentes. Neste sábado, o município iníciou uma ação emergencial com equipamentos próprios, que promete ampliar a partir de terça-feira (20), usando equipes contratadas.
A merenda escolar, que estava em falta em creches e escolas, começou a ser distribuída nesta sexta-feira (16), depois que 4,8 toneladas de comida foram incineradas, por terem estragado em um depósito da prefeitura. Quando à coleta de lixo, a situação ainda está precária. Só os resíduos dos hospitais são recolhidos pela empresa responsável, a Solurb, que alega atraso no pagamento pela Prefeitura. A empresa e o Município travam uma batalha judicial.
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