Com preço de 50 reais a lata, mãe não sabe onde recorrer para conseguir leite para o filho

Com o consumo de 27 latas por mês de um leite especial Pediasure, é que o filho de 8 anos da dona de casa Elaine Madalena da Silva sobrevive. A criança tem paralisia cerebral, microcefalia, não anda, não fala e se alimenta por meio de uma sonda no estômago.

De acordo com Elaine ao procurar a (Secretaria Municipal de Saúde Pública) nesta quarta-feira (4) foi informada pela atendente da secretaria de que não tinha o leite e não existia previsão para a chegada do alimento. “No ano passado meu filho ficou durante 4 meses sem o leite porque a Sesau não fornecia”, fala a dona de casa.

Elaine ainda afirma que procurou a Defensoria Pública em 2014, e que recebeu só depois de sete meses a resposta, de que seria reembolsada no valor de R$ 2.027 para a compra do leite do filho. “Quando recebi a resposta o fornecimento já tinha normalizado, mas com o dinheiro comprei mais leite”, diz Elaine.

Segundo a dona de casa uma lata do leite custa em média 50 reais “Não temos condições de arcar. É um direito do meu filho, a pior coisa que tem é você depender de um órgão público”, fala Elaine que ainda diz que durante ida a Sesau nesta quarta-feira (4) ouviu da atendente que procurasse seus direitos, pois não tinha previsão de normalização do fornecimento.

A Sesau foi procurada, e segundo a assessoria de comunicação, enfermeiras da Sesau devem ser procuradas no prédio da Defensoria Pública de , para atender e resolver o problema.

*Texto editado às 14h07 para acréscimo de informações