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Cotidiano

Sem-teto se revoltam com distribuição e venda de casas populares na Capital

Casas são negociadas livremente nas redes sociais
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Casas são negociadas livremente nas redes sociais

A distribuição de casas de programas sociais feitas pela (Agência Municipal de Habitação) tem gerado revolta em muitas pessoas que afirmam necessitar de moradia, e que muitos contemplados não precisariam dos imóveis sorteados.

A revolta faz com que muitos utilizem as redes sociais para denunciar supostas ‘ilegalidades’ quando da distribuição das casas. Como em um post em uma rede social, em que é feita uma denúncia de um morador de uma casa do programa social, que teria em sua garagem um carro de luxo.

O morador teria sido contemplado com uma casa no residencial Celina Jallad, no Portal Caiobá, região sudoeste de . Ainda no texto, o homem que faz a denúncia pede que o Ministério Público investigue os ‘sorteios transparentes’ da Emha.

Uma moradora do residencial Reinaldo Buzanelli, localizado no Campo Nobre, fala que o irmão há sete anos tem inscrição e ainda não conseguiu ser contemplado. “Estou indignada com esta situação”, relata.

Outras irregularidades são denunciadas nas redes sociais, como é o caso da livre negociação das casas dos programas sociais, que são trocadas por veículos, motos ou vendidas por R$ 35 mil, R$ 45 mil. Casas de vários conjuntos habitacionais são negociados livremente nas redes sociais, como no residencial José Teruel Filho, Portal Caiobá, Aeroporto, Jardim Monte Alegre e Reinaldo Buzanelli.

“Já fiz várias denúncias na Emha, mas só falam que vão averiguar e não fazem nada”, fala uma funcionária pública que já tem inscrição na Emha há mais de oito anos e reclama da forma como é feito o . “Não é transparente, não sei como fazem este sorteio”, diz.

Em contato com a assessoria de comunicação da Emha (Agência Municipal de Habitação) foi informado que a Prefeitura disponibiliza o telefone 3314-3932, através da divisão de fiscalização da Emha, para que a população faça denúncias de forma anônima. Ainda segundo informações existe um trabalho ostensivo para coibir estas situações.

De acordo com a Emha, os critérios municipais para a distribuição de casa são famílias com maior tempo de residência em Campo Grande, famílias com maior quantidade de filhos menores de 14 e famílias que habitam ou trabalham na região do empreendimento, comprovadamente em um raio de 3 quilômetros de distância.

 

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