Uma gestante de 21 anos foi diagnosticada com a doença

A Secretaria de Estado de Saúde informou na manhã desta quarta-feira (30) que foi diagnosticado o primeiro caso de em Mato Grosso do Sul. 

Segundo o comunicado emitido, uma gestante de 21 anos, moradora de , foi atendida dia 1º dezembro em uma unidade de saúde que não foi mencionada. A mulher deu entrada na unidade sentindo dor de cabeça, com vermelhidão nos olhos, mal estar e manchas vermelhas na pele, mas não tinha febre.

Ainda de acordo com a nota,  depois de receber atendimento a gestante foi liberada e está em casa.

 

Números

Em Mato Grosso do Sul só nos primeiros 15 dias de funcionamento Centro de Sentinela do zika vírus, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida foram registrados 34 casos suspeitos da doença em Campo Grande o que dava uma média de dois casos por dia. Já em Mato Grosso do Sul, o número de pessoas suspeitas de terem contraído o vírus já chegava a 55.

No início de dezembro também foram registradas dez nascimentos de crianças com microcefalia, todas na cidade de Dourados, distante 224 quilômetros da Capital. Em nota oficial, a Prefeitura informou que dos dez recém-nascidos, dois não são de moradoras da cidade, sendo um de Ponta Porã e um de Bela Vista.

No Brasil o número de crianças com suspeita de microcefalia aumentou para 2.975, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (29) pelo Ministério da Saúde. A pasta também investiga a morte de 40 bebês com suspeita de terem a malformação devido ao vírus Zika. Ao todo, 656 municípios de 19 estados e do Distrito Federal têm casos sob investigação.

Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre deste ano, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.