‘Se não baixar tem que melhorar’: população reclama dos ônibus na Capital
Assetur confirmou que não vai baixar a tarifa
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Assetur confirmou que não vai baixar a tarifa
Diante da negação do diretor da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano) João Rezende Filho, em reduzir o valor da tarifa de ônibus em Campo Grande, mesmo com a diminuição da alíquota do ICMS (Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel, de 17% para 12%, a população pede que pelo menos a empresa invista na melhoria do serviço prestado.
Durante audiência pública na Câmara dos Vereadores, na manhã de quarta-feira (22) para discutir o reajuste da tarifa, visto a diminuição da alíquota, Rezende afirmou que não existe essa possibilidade, visto o grande número de gratuidades e também a integração. O presidente ainda disse que quando o diesel teve a redução na alíquota de 17% para 12%, custava R$ 2,40 e a passagem de ônibus R$ 3. Agora, o combustível já está custando mais de R$ 2,70 e não há possibilidade de redução do valor da passagem.
A população, por sua vez, não se conformou com a justificativa, afirmando que a empresa deve investir na melhoria do transporte coletivo, com o valor que deve lucrar em manter a passagem a R$ 3, visto que um dos componentes que determinam o valor (o diesel representa 27%) ficou mais barato.
“Acho o valor de R$ 3 muito caro, porque o ônibus não tem qualidade nenhuma. Faltam veículos, muitas vezes a gente pega ônibus lotado”, destaca a funcionária pública, Edna Souza da Silva, de 44 anos ao rebater o valor.
Edna ainda criticou a gratuidade, falando que deveriam ter linhas especiais para estudantes, visto que os trabalhadores acabam pagando por eles e não recebem em troca, nem a educação. “A gente entra num ônibus cheio de estudantes, pagamos por eles, e não deixam, nem sequer, os trabalhadores sentarem”, disse.
Tânia Rezende de Miranda, de 42 anos, deficiente física, também protestou contra a qualidade do serviço. “Apesar de não pagar pela tarifa, eu acho esse valor abusivo. É preciso investir urgentemente na qualidade de serviço, principalmente nos terminais. Os banheiros estão sempre imundos e quando tem água, está sempre quente”.
O estudante Cássio Henrique, de 21 anos, reclamou da quantidade de ônibus e da agilidade do serviço. “Temos poucos veículos, é necessário uma frota maior, então já que não vão reduzir a tarifa, deveriam investir na qualidade do serviço”.
Rafael Alexandre, de 16 anos comentou sobre a falta de estrutura nos coletivos. “Muitos ônibus quebram durante o trajeto. As rampas para deficientes nunca funcionam. A frota está em péssimo estado”, disse o estudante.
Na semana passada um passageiro de ônibus da linha General Osório – Guaicurus (linha 87) denunciou ao Jornal Midiamax a situação da unidade 1088, que circulou pela cidade na tarde do dia 16, com parte do teto solto, oferecendo riscos aos passageiros.
Procurada pela redação, a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus confirmou a denúncia, mas afirmou que a empresa iria recolher as unidade e efetuar os reparos necessários.
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