Santa Casa diz que pedido da Sesau para negociar dívidas do hospital é “exótico”
Presidente do hospital comentou sobre situação durante coletiva
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Presidente do hospital comentou sobre situação durante coletiva
O presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) WilsonTeslenco comentou durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (25), sobre um pedido que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) teria feito para negociar as dívidas do hospital com diversos credores. Teslenco classificou a situação como “exótica”. Segundo diretor, a Sesau teria condicionado o pagamento da dívida municipal com o hospital à possibilidade de fazer a negociação.
“É exótico. Não está na atribuição da Sesau negociar as dívidas dos seus prestadores de serviço, com os credores”. Teslenco disse que a Santa Casa colocou os estoques e as contas à disposição da Sesau, para que o executivo pudesse auditar e comparar com os valores do produtos que são adquiridos pela Prefeitura. “Extrapola as funções e entendemos que não é possível abrir essa lista. Faz parecer que a Sesau é um melhor negociador do que a Santa Casa. É difícil de ser aceito.” concluiu o presidente.
Para Teslenco, a solução para por fim ao caos que se encontra o hospital seria a pactualização do contrato com os entes públicos. “Com as mudanças no executivo foi se arrastando, mas temos esperança e temos esperança dessa semana ainda conseguirmos um desfecho”.
Na noite da terça-feira (24), a Prefeitura de Campo Grande entrou na Justiça para obrigar a Santa Casa a receber 11 pacientes na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O hospital estava tentando não receber novos pacientes para garantir o atendimento aos que já estão internados e inclusive, aconselhou os pacientes a procurarem outros hospitais. A Santa Casa já entrou com um recurso para tentar não receber mais pacientes por meio de ações judiciais.
A Santa Casa está em dívida com fornecedores e colaboradores, e alega que faltam medicamentos e produtos básicos como luvas e aventais. A Prefeitura fez repasses que já somam R$ 200 milhões, nesta ano, mas ainda assim, a direção afirma que faltam aproximadamente R$ 15 milhões, o que prejudica o atendimento.
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