Protesto de caminhoneiros continua e MS-134 e 276 permanecem bloqueadas

Manifestação ainda não chegou à rodovias federais no Estado

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Manifestação ainda não chegou à rodovias federais no Estado

O protesto dos caminhoneiros, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que culminou no bloqueio da MS-134 em Nova Andradina, distante 297 quilômetros de Campo Grande e MS-276 em Batayporã ,a 306 quilômetros da Capital do Estado, continua na manhã desta terça-feira (10). 

A manifestação começou na manhã de ontem com o bloqueio do km 121 em Nova Andradina e no início da tarde, os manifestantes trancaram o no km 186 da MS-276.

Conforme a Polícia Militar Rodoviária, no início da manifestação os caminhoneiros bloquearam a passagem apenas de caminhões e carretas e permitiram o tráfego de carga viva, veículos de passeio, ônibus e ambulâncias, mas a zero hora de hoje, estes veículos também foram impedidos de trafegar por essas rodovias.

Informações mais detalhadas ainda estão sendo apuradas e a assessoria de comunicação da Polícia Militar Rodoviária não soube informar se a passagem desses veículos já foi permitida. 

O presidente do Sindicam – MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul), Osny Bellinati, diz que as interdições não estão relacionadas ao protesto que ocorre nas rodovias federais de outros Estados.

Bellinati destaca que não apoia a manifestação e admite ter orientado caminhoneiros de Maracaju, São Gabriel do Oeste e Nova Alvorada a não participarem das manifestações. “Pedimos para para não entrarem na paralisação e não fazerem tumulto. Quem vai pagar o dia deles se ficarem parados? “, questiona.

O vice-presidente da Cootrapan (Cooperativa de Transportes de MS), Jairzinho Sanagiotto, ressalta que nenhum sindicato ligado à categoria apoia a manifestação dos caminhoneiros. “Não apoiam porque fizeram um acordo com o governo. Está uma bagunça e não há nada de concreto e não está organizado como a manifestação que fizemos em Mato Grosso. A greve está sem parâmetros. Vamos fazer uma reunião para definir”, declara.  

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os caminhoneiros continuam com a manifestação e ainda não é possível confirmar se o protesto será realizado em mais rodovias do Estado.

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