Professores rejeitam pedido de Olarte e decidem continuar em greve

Prefeito pediu fim da greve para negociar em setembro

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Prefeito pediu fim da greve para negociar em setembro

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) rejeitaram nova proposta apresentada pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e decidiram continuar em greve. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5) durante assembleia da categoria na ACP (Sindicato dos Professores de Campo Grande). Já são 73 dias de greve, contando as férias.

Segundo o professor Geraldo Gonçalves, presidente da ACP, a categoria não considerou o pedido de Olarte de encerrarem a greve e discutirem o reajuste salarial de 13,01% em setembro como uma proposta. “É uma não proposta. A categoria nega por unanimidade”.

Avanço

Geraldo destacou que os professores viram um avanço nas negociações pela primeira vez desde o início da greve. “Foram 16 reuniões com a Prefeitura e esta foi a primeira em que o prefeito participou, o que é muito importante”. Outro ponto comemorado pela categoria foi de que a Prefeitura não mencionou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os professores se reunirão novamente no sindicato na sexta-feira (6) para discutir as próximas manifestações e protestos da categoria.

Equalizar o caixa

Durante reunião pela manhã entre as partes, Olarte explicou que a Prefeitura precisa baixar o limite prudencial, que agora está em 53,4% para 51% e só então discutir o reajuste. Olarte pediu prazo de um mês para conseguir equalizar o caixa e poder renegociar o aumento com os professores.

Situação atual

Conforme o secretário de Educação Marcelo Monteiro Salomão, atualmente 54 escolas estão em greve, sendo 40 de forma parcial e 406 professores estão fora de aula. Ainda segundo Monteiro, as aulas devem se estender em parte de dezembro, respeitando o calendário de férias, visto que não pode haver reposições neste período, janeiro e fevereiro.

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