Professores fazem panelaço e comandam trânsito na Afonso Pena

Pista é liberada a cada 20 minutos de interdição

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Pista é liberada a cada 20 minutos de interdição

Com faixas, apitos e muito barulho, cerca de 200 professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), participam de um panelaço em frente da Prefeitura de Campo Grande. Além da manifestação, a fim de chamar a atenção do poder público, os grevistas tomaram conta do trânsito da Avenida Afonso Pena. A passagem dos condutores que trafegam pelo local, é liberada a cada 20 minutos de interdição.

Policiais do Batalhão de Polícia de Trânsito (Batalhão de Polícia de Trânsito) foram acionados e acompanham a manifestação. Conforme o presidente do ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, o protesto ocorre por conta do impasse em relação à negociação salarial.

“A Prefeitura quer reiterar a proposta feita anteriormente da inflação de 8,5%, e categoria rejeitou. A prefeitura diz que não tem dinheiro, mas o trabalhador não tem nada a ver com o problema financeiro do Município. Queremos que alguém negocie com a gente. A categoria considera isso um descaso e o movimento continua em greve”, declara.

Elimar Cistina, de 43 anos, é professora há 23 e defende o posicionamento da categoria. “Não aceitamos menos que 13,01% porque se não tiver esse reajuste agora, vamos ter de entrar em defasagem em 2016 e depois voltar a negociar. O Prefeito contraria uma lei que ele mesmo assinou”, observa..

Na tarde desta sexta-feira (12) o chefe da Semad (Secretaria Municipal de Administração), que também está à frente da Semed (Secretaria Municipal de Educação), disse ao Jornal Midiamax, deve encaminhar uma resposta quanto a contraproposta apresentada pela categoria que sugeriu ratear o reajuste de 13.01% em sete meses, começando com a aplicação de 1,0% a partir de junho.

A reposta da Prefeitura deve ser encaminhada até às 16 horas e depois disso, a categoria deve se reunir na sede do Sindicato para uma nova assembleia. A paralisação começou no dia 25 de maio e conforme o presidente do ACP, professores de 45 escolas estão em greve.

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