Professores da UFMS preparam mobilização para pressionar governo a negociar

Negociações devem estender-se até setembro

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Negociações devem estender-se até setembro

Ainda sem conseguir negociar com o governo federal, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) preparam para a próxima semana, no dia 27, uma mobilização para pressionar o governo federal a negociar com a categoria. “Estamos em uma situação de impasse por que o governo disse que convocaria uma reunião até fim de julho e nada foi feito”, fala José Carlos, presidente da Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Segundo José Carlos já houve por parte do governo a sinalização de a negociação se estender até 18 de setembro. “Provavelmente o projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) vai ser entregue com atraso, por causa das negociações que ainda estão travadas”, explica. Na tentativa de resolver a negociação salarial, a categoria enviou na semana passada um projeto de reajuste de 19% para ser aplicado em 2016, e que segundo o comando de greve até agora não teve posicionamento por parte do governo.

“O governo federal não está sabendo negociar com os servidores federais”, diz José Carlos que ainda ressalta que os professores esperam pelo desfecho da greve para poder reorganizar o calendário acadêmico.

E neste ano a greve deve ser tão longa como a ocorrida em 2012, quando os professores deflagaram paralisação em 15 de junho retornando as aulas em setembro. A greve neste ano que começou em 15 de junho ainda não teve solução.

Greve

Os profissionais reivindicam reajuste de 27%, e reestruturação da carreira com progressão funcional entre um nível profissional e outro.

Em todo o Estado são aproximadamente 17 mil acadêmicos, sendo 8 mil em Campo Grande. Mato Grosso do Sul ainda conta com universidades federais em Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

 

 

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