Professores aguardam resposta e levam greve para 11º dia na rede municipal

Nova rodada de negociações deve ocorrer nesta quarta

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Nova rodada de negociações deve ocorrer nesta quarta

A contraproposta elaborada pelo ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e enviada à Prefeitura ainda não foi avaliada. Na tarde desta terça-feira (9), os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) deveriam ter tido  resposta por parte do Executivo, mas, de acordo com representantes da Prefeitura, ainda não foi possível estudar os impactos que tal proposta pode causar nos cofres. 

“Eles [professores] trouxeram uma proposta que precisa ser avaliada, mas antes precisamos do estudo de impacto. Vamos ver se conseguimos fazer isso entre hoje e amanhã aí vamos chamar os professores para  novo diálogo”, disse o secretário Wilson do Prado, da Semad (Secretaria Municipal de Administração). Nova reunião para debater o percentual indicado pode ocorrer amanhã, às 15 horas.

O plano de reajuste proposto pelos professores é ratear os 13.01% em sete meses, começando com a aplicação de 1,0% a partir de junho.

Na sede do ACP, o presidente do sindicato Geraldo Gonçalves, disse não ser satisfatório ver a categoria caminhando para o 11º dia de greve, mas esclareceu que a Prefeitura “cumpre os direitos da categoria”.

Outros docentes reclamaram à imprensa de que o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PMDB), não mantém diálogo com a categoria o que dificulta acordo entre eles. Uma das professoras, inclusive, aproveitou a assembleia e chamou os colegas para orarem. Tal atitude, segundo os professores, seria para sensibilizar o coração do chefe do Executivo.

“É uma decepção para nós vermos que ele [ prefeito] não nos atende. Ele não aparece nas negociações. Mas nós vamos lutar e não iremos voltar para a sala de aula com a cabeça baixa”, finalizou a professora da Reme, Maria Cristina Bessa. Conforme informações do ACP, hoje 50% das escolas municipais de Campo Grande estão paralisadas. Ao todo são 96 instituições de ensino na Capital que contam com 101 mil estudantes.

 

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