Presidente do Siems acusa a Santa Casa de “retaliação”

Hospital teria advertido 240 profissionais 

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Hospital teria advertido 240 profissionais 

O presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana, acusa a Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande de “retaliação” por conta das manifestações realizadas desde a última segunda-feira (27).

Segundo o presidente do Sindicato, a administração do hospital teria advertido ao menos 240 profissionais que participaram das reuniões e paralisações parciais realizadas pela categoria.

“Aplicaram advertência a todos os que participaram das assembleias”, afirma. Santana diz que o caso será direcionado à assessoria jurídica da Siems para que possa ser analisado. “Vamos levar para o setor jurídico para que possamos tomar as medidas cabíveis”, acrescenta.

As assembleias e manifestações começaram na manhã da última  segunda-feira (27). Desde então, os 1.200 profissionais se revezam para que todos participem da manifestação que ocorre a cada três horas, quando 240 trabalhadores de enfermagem interrompem os serviços.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,64%, mas o presidente do Siems afirma que na última reunião realizada com o hospital foram oferecidos apenas 6%.

Nesta manhã, às 10 horas, representantes dos profissionais de enfermagem e a direção do hospital devem participar de uma reunião com o desembargador João de Deus, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). O objetivo e pôr fim ao impasse sobre o reajuste salarial. Após a reunião a categoria fará uma assembleia para deliberar sobre a possível paralisação dos profissionais.

A reportagem do Jornal Midiamax encaminhou e-mail para a assessoria de comunicação da Santa Casa para saber o posicionamento do hospital, a respeito das afirmações feitas pelo presidente do Siems, mas até o momento não houve resposta.

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