Prefeitura faz campanha para não dar esmola e diz que é para o bem dos pedintes

Campo Grande tem cerca de 450 moradores de rua

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Campo Grande tem cerca de 450 moradores de rua

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da SAS (Secretária Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania), realizou uma ação na tarde desta quinta-feira (10) para conscientizar as pessoas de não dar dinheiro a pedintes. Segundo a instituição, isso contribui para que a pessoa permaneça nas ruas, devido a facilidade em se adquirir substâncias psicoativas e etílicas.

A solução proposta pelo coordenador do Centro POP (Centro Especializado em Atendimento a População em Situação de Rua), Diego Germani, é de que ajuda venha por meio do centro, onde os moradores de rua receberam atenção adequada e serão orientados a restabelecer o convívio familiar.

“Nossos registros indicam casos de 400 a 450, pessoas em situação de rua. Grande parte são usuários de entorpecentes, por isso existe uma parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), dependendo do caso, encaminhamos para unidades, que possuem tratamento específico e adequado. A proposta do Centro POP é para que a pessoas em situação de rua, resgatem os vínculos familiares”, explica Germani.

A coordenadora do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) Diony Basilio, também destacou que rua pode desencadear a exploração sexual. “A equipe oferece condições para que essas pessoas se cuidem de forma autônoma e independente. A rua pode desencadear aquilo que não é saudável. Lembrando que a abordagem das equipes, para as unidades especializadas, é efetuada por meio do convencimento, pois, o direito de ir e vir é constitucional”, pontua.

A psicóloga Giselle Brandão conta que antes ajudava dando dinheiro para os pedintes, mas percebeu que eles compravam bebidas e drogas.

O Centro POP é uma unidade pública da Assistência Social, para atendimento especializado à população adulta em situação de rua. Este serviço proporciona espaço de referência para o convívio grupal, social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito, além do atendimento psicológico jurídico e social, por uma equipe de psicólogos, advogados e assistentes sociais, oportunizando vivências para o alcance da autonomia.

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