Prefeitura culpa chuva por má conservação em cemitério da Capital
Segundo Prefeitura, serviços de limpeza estão atrasados por conta das chuvas
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Segundo Prefeitura, serviços de limpeza estão atrasados por conta das chuvas
A Prefeitura de Campo Grande culpou a chuva para explicar a má conservação do Cemitério Santo Amaro, na Avenida Presidente Vargas. Alegando ter 30 homens trabalhando no local, a administração municipal relatou que os serviços de limpeza estão atrasados por conta das chuvas.
Comerciante procurou o Jornal Midiamax nesta segunda-feira (9) para reclamar do matagal e de tumba aberta encontrados no local. Segundo a administração municipal, a tumba é de responsabilidade da família do morto.
O comerciante Benedito Alves de Carvalho, de 45 anos, diz que estava acompanhado da mulher quando percebeu em meio ao matagal, a tumba aberta. Ao se aproximar do local, eles perceberam que além dos ossos – dentro do uniforme de um militar – havia um saco com outras ossadas.
Além da surpresa, um tanto quanto inusitada, o comerciante destaca que o local está “abandonado”. A frente do cemitério parece limpa, mas ao adentrar o local é possível perceber a necessidade de manutenção. O mato alto cobre as tumbas e dificulta o acesso dos familiares que visitam os jazigos.
“Aqui é um cemitério público e essa situação é um desrespeito com a população. Esse serviço que vim fazer aqui deveria ser feito pela Prefeitura”, ressalta. O caixão com as ossadas estava naturalmente danificado pelo tempo, mas quanto à tumba, não houve explicações.
Um dos funcionários do cemitério, identificado apenas como Joel, garante que as equipes trabalham em horário comercial das 7 às 11 horas e das 13 às 17 horas, todos os dias, sem exceção. “Temos uma equipe de oito pessoas que trabalham todos os dias. Esse mato está alto assim por causa da chuva”, afirma.
O funcionário afirma que as manutenções são feitas regularmente e diz que algumas tumbas são danificadas pelos visitantes, que tropeçam nos jazigos. “As pessoas pisam e acabam quebrando as tumbas. Quando percebemos que isso acontece já comunicamos e em seguida arrumamos”, garante. Apesar de dizer que as tumbas são danificadas por conta dos visitantes, o material é feito de concreto e parece ter sido aberto de forma proposital.
Conforme o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) publicado no dia 9 de setembro de 2014, a Prefeitura realizou contratação emergencial de prestação dos serviços de administração e sepultamento dos Cemitérios Públicos Municipais, com a Empresa Taira Prestadora de Serviços Ltda, no valor de R$ 470.400,00, sendo R$ 78.400,00 mensais.
O contrato foi assinado por João Alberto Borges dos Santos, Rudel Espindola Trindade Junior e Milton Akio Taira, em 19 de agosto com validade de 180 dias contados a partir da emissão da Ordem de Início dos Serviços.
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