Prefeitura começa tapa-buraco emergencial pelo quadrilátero central

Trabalhos começaram neste sábado e serão retomados na segunda-feira

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Trabalhos começaram neste sábado e serão retomados na segunda-feira

Depois de dias de mistério, sobre quando começaria a operação tapa-buraco em Campo Grande, a Prefeitura começou neste sábado (17), a força-tarefa para tentar dar fim ao ‘queijo suíço’, como o próprio prefeito Alcides Bernal já chamou a situação das ruas esburacadas da Capital. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o serviço começou pelas ruas do quadrilátero central da cidade, deve se estender por todo o sábado e recomeçar na segunda-feira (19). As próximas vias que devem receber o tapa-buraco são: Mato Grosso, Eduardo Elias Zahran, Calógeras, Presidente Ernesto Geisel, Antônio Maria Coelho e 15 de Novembro. 

A prefeitura pretende investir aproximadamente R$ 1,5 milhão no início da força-tarefa e neste sábado apenas uma equipe da Prefeitura com equipamentos da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) estão fazendo os trabalhos. Na próxima semana, empresas contratadas vão participar da força-tarefa. 

Diante de alguns questionamentos da população, especialmente em relação ao tapa buraco fantasmas, demos ordem para que o serviço seja reiniciado com equipe própria e que assim que as empresas entrem na força tarefa que as equipes de fiscalização fiquem atentas aos serviços, porque precisamos respeitar o dinheiro do povo”, diz o prefeito na nota. 

O comunicado ainda faz menção ao tapa-buraco feito pelo ex-prefeito Gilmar Olarte, dizendo que Bernal questionou a qualidade do asfalto, pelo fato de não terem ocorrido muitos períodos chuvosos e mesmo assim uma grande quantidade de buracos tem surgido pelas ruas.

A Prefeitura estava há mais de uma semana prometendo retomar o serviço em caráter emergencial e detalhes da operação tapa-buracos. Os contratos que estavam em vigor foram suspensos por Bernal no dia 9 de setembro junto a todos os contratos considerados não-essenciais, sob justificativa de não haver dinheiro em caixa, diante da crise financeira enfrentada pelo Executivo. Bernal foi ao Ministério Público Estadual para ser assessorado sobre o assunto. 

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