Prefeitura aguarda Conselho Nacional para decidir sobre ano letivo mais curto

Ano letivo pode ficar 20 dias mais curto na Capital

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Ano letivo pode ficar 20 dias mais curto na Capital

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) destacou que a decisão sobre o encurtamento do ano letivo de 2015, solicitado pela secretaria e aprovado pela CME (Conselho Municipal de Educação), só vai sair depois que o Conselho Nacional de Educação e o Ministério Público se pronunciarem sobre o assunto.

O objetivo da encurtamento do calendário escolar de 2015, é evitar que o ano letivo seja prolongado até fevereiro de 2016. Já que os alunos perderam 67 dias letivos durante a greve dos professores, entre os dias 27 de maio e 27 agosto.

Dentre os projetos que foram estudados, a chefe de gabinete da Semed explicou que estão previstas a continuação de projetos de extensão e formação continuada, que seriam incluídos na carga normal de aula, durante os dias uteis, desde que não atrapalhe o desempenho e aprendizado do aluno.

O presidente do ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, está aguardando a publicação da deliberação do CME (Conselho Municipal de Educação), pela Semed no Diogrande (Diário Oficial do Município), para saber como proceder e mandar a decisão para as escolas.

Segundo o presidente, a categoria vai acatar a decisão desde que siga três eixos básicos descritos na LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação. “Nós entendemos que tem que haver as horas aulas determinadas pela LDB, com qualidade de ensino, e preservando a saúde do professor e do aluno”, afirmou.

O professor usou o quinto tempo como exemplo, destacando que em algumas escolas foi bem aceito, porém em outras foi de encontro com os compromissos de professores e alunos. “Em algumas escolas não deu para implantar isso, porque alguns professores tinham aulas em outras escolas, e os alunos também tinham compromissos fixos no horário”.

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