Opções grátis ou econômicas garantem veterinário para pets dos carentes
Cadelinha foi ‘jogada’ na Capital por tratamento caro
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Cadelinha foi ‘jogada’ na Capital por tratamento caro
As vezes o alto custo de remédios e tratamentos fazem com que muitos donos de animais de estimação deixem de procurar um veterinário. Nesta semana, por exemplo, a população de Campo Grande se surpreendeu com o caso da cadela batizada como Vitória Guerreira.
Ela ganhou o nome depois de ser encontrada com parte da pele arrancada e patas fraturadas. A dona alegou que a cachorrinha foi atropelada e chegou a levá-la até um veterinário, mas não tinha dinheiro para custear o tratamento, por isso decidiu se desfazer do animal.
Porém, há lugares onde é possível encontrar tratamento adequado e de qualidade para animais a preços mais baixos. Além de clínicas e hospitais, os voluntários virtuais também estão ligados, prontos para colaborar com a causa dos animais.
No Hospital Veterinário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o coordenador da unidade, Fabrício de Oliveira Frazílio, conta que os acadêmicos fazem de 30 a 60 atendimentos por dia. Conforme o professor, o preço costuma ser 30% a menos do que o cobrado em muitas clínicas da cidade.
“Muita gente procura o hospital. Tem dias que chega a formar fila para atender. Dependendo do tipo do atendimento o valor chega a ser 30% mais barato do que o cobrado em muitos lugares”, conta.
A clínica veterinária Bourgelat também tem preço diferenciado quando os animais são levados por Ongs ou por pessoas que atuam como ‘salva vidas dos bichos’. Para cada caso existe uma tabela específica, no entanto, o atendimento é feito da mesma maneira e com a mesma qualidade, garante a sócia-proprietária da clínica, Roseli Guimarães.
“Temos preço de tabela voltada para algumas ONGs e eventuais protetoras, que resgatam animais e muitas vezes não tem condições de cuidar dele. Apesar disto, o procedimento e a qualidade não mudam”, explica.
Muitos grupos dispostos a colaborar com os animais são formados nas redes sociais. Juntos eles conseguem ajudar muitos bichos e mudar situações. A assessora de imprensa Elcilene Holsback está entre os voluntários. Quando ela sabe de algum caso comovente logo se une a outras pessoas e tenta de alguma forma levar ajuda. Todo o contato é feito pelo Facebook.
“Pela internet mesmo formamos grupos de pessoas que muitas vezes nem se conhecem e, de acordo com o caso, nos unimos para levar ração e até remédios. Cada um ajuda como pode, um leva na casa do outro e uma pessoa entrega para quem precisa da doação”, finaliza.
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