Movimentos indígenas denunciam deputada ruralista por perseguição
Deputada Mara Caseiro é defensora dos fazendeiros
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Deputada Mara Caseiro é defensora dos fazendeiros
Membros de movimentos ligados à causa indígena registraram na manhã desta sexta-feira (2), uma denúncia de perseguição política contra a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), na 67ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos. No dia 24 de setembro, um bate-boca entre manifestantes contrários à criação da CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e a deputada terminou com uma confusão do lado de fora da Assembleia Legislativa. O advogado Rogério Batalha, ligado aos movimentos sociais, disse ter sido agredido por seguranças da Assembleia.
De acordo com Priscila Anzoategui e José de Barros, que são integrantes dos movimentos sociais que foram à promotoria, eles afirmam ter sido ameaçados e a denúncia é uma forma de se resguardar e pedir providências do poder público. Ao todo, cinco pessoas foram até ao local registrar a denúncia. Eles disseram que manifestam solidariedade ao advogado agredido e que “não tem dúvidas que houve uma ação abusiva por parte da deputada”.
O grupo também manifestou apoio ao direitos constitucionais dos indígenas do Estado, o apoio ao Cimi e reafirmaram o pedido de instalação da CPI do genocídio, reivindicação dos movimentos ligados à causa indígena para investigar os ataques sofridos pelos índios em diversas cidades do Estado. “A assembleia tinha que investigar os dois lados e os povos indígenas apresentar as versões dos fatos”, disse um dos representantes.|
Deputada registra queixa
A deputada estadual acionou o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) na mesma tarde da confusão para investigar o ocorrido. De acordo com nota da assessoria da deputada, o depoimento à Polícia Civil teve início no fim da tarde e se estendeu até a noite. Ela registrou boletim de ocorrência por calúnia, difamação, injúria e ameaça.
Tumulto
A sessão ficou tumultuada quando, durante uma votação, houve vaias e xingamentos direcionados, principalmente, à deputada, autora do pedido que resultou na abertura da CPI do Cimi, com base em denúncias de incitação a ações de indígenas contra fazendeiros. “Assassina!”, berraram da plateia, de onde também saíram vaias a outros nomes, como de Antonieta Amorim (PMDB) e Onevan de Matos (PSDB). O trabalho no plenário chegou a ser suspenso por alguns minutos.
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