Moradores reclamam de árvores retiradas para construção de calçada em escola
Conforme denúncia, oito árvores foram retiradas
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Conforme denúncia, oito árvores foram retiradas
A reforma na calçada em torno da Escola Estadual Professora Célia Maria Naglis, localizada na Rua Baguari, na Vila Moreninha III em Campo Grande, tirou a tranquilidade dos moradores da região. Conforme as reclamações, para dar início às obras, diversas árvores, entre elas, espécies frutíferas foram retiradas do local.
Conforme as informações, muitas árvores como, goiabeira, mangueira, ameixeira, e espécies como cestrum nocturnum, popularmente chamada de dama-da-noite e duranta erecta aurea, conhecida como pingo-de-ouro, foram plantadas há quase 20 anos.
A costureira Adriana Roque, de 41 anos, afirma que algumas espécies haviam sido plantadas pelos moradores, que sempre ajudaram na manutenção. De acordo com os relatos, as obras começaram nessa terça-feira (1º) e até a manhã desta quarta-feira (2), oito árvores haviam sido retiradas do local.
“Estamos muito sentidos com isso porque plantamos essas árvores, cuidamos e agora que cresceram eles simplesmente tiram. Vamos sofrer muito mais com esse calor porque as árvores ajudavam a refrescar, além disso, sabemos que elas são importantes para diminuir a poluição”, frisa.
Adriana diz que quando os moradores perceberam que as árvores seriam retiradas entraram em contato com a direção da escola. “Questionamos e eles disseram apenas que não poderiam fazer nada porque receberam ordens”, relata.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o diretor da escola José Antônio Souza da Silva, para falar a respeito do assunto. Ele nega que haviam árvores plantadas em volta da escola e disse que apenas matos foram retirados.
“Desconheço que havia alguma árvore ao redor da escola. Só retiramos mato. Não tem árvore, só um pé de goiaba, mas não sei se tiraram, vou verificar. Temos árvores dentro da escola e elas não foram mexidas, vamos apenas podá-las”, declara.
A equipe de reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de comunicação da Prefeitura e do governo do Estado para saber se havia autorização para a retirada das árvores, no entanto, até o fechamento deste texto não houve resposta.
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