Morador diz que não pagará IPTU após valor aumentar quase 200%

O valor saltou de R$ 1.789 para R$ 5.327

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O valor saltou de R$ 1.789 para R$ 5.327

O morador do Bairro Monte Castelo, região norte de Campo Grande, levou um susto ao receber o carne do seu IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) que teve um aumento de 197%.De R$ 1.789, em 2015, o impostou saltou para R$ 5.327 no próximo ano.

Hilário Espíndola, DJ e prestador de serviços, 40 anos, disse que ao aumento é abusivo e não condiz com a realidade do valor do imóvel. “Não houve nenhuma benfeitoria no meu bairro para que pudesse justificar todo esse aumento”,indaga.

O morador disse que reside no bairro há 33 anos e nos últimos anos tem se assustado com o aumento do IPTU. Ele disse que ontem foi até a Central do Cidadão para tentar entender esse aumento, mas acabou desistindo pela demora no atendimento.

“Ontem fui à Prefeitura para saber o porquê desse aumento no IPTU e me assustei em ver tanta gente na mesma situação que a minha. Enquanto aguardava atendimento, uma senhora me disse que está horrorizada com a cobrança do imposto dela que de R$ 1.607 saltou para R$ 22.470 e olha que é um terreno baldio”, diz.

Agora, pela primeira vez o DJ disse que não vai pagar o imposto. “Pela primeira vez vou fazer isso! Pago sempre em dia para ter descontos, mas dessa vez não sei como vou fazer, mesmo que eu entre na Justiça contra a Prefeitura”, reclama.

O morador disse que vai correr atrás dos seus direitos porque não tem nada que justifica o aumento tão alto do IPTU porque está bem acima da inflação que é de e que a Prefeitura está fazendo uma cobrança bem acima do valor do imóvel. Espíndola disse que já basta esse ano que pagou quase 50% a mais porque em 2014 pagou R$ 917 e este ano R$ 1.789.

Isenção

Na terça-feira (8) a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, em regime de urgência, o Projeto de Lei que isenta moradores de residências populares, com valor abaixo de R$ 83 mil, de pagarem o IPTU até a quitação do imóvel.

Agora o texto, de autoria do vereador Marcos Alex (PT), segue para a sanção ou veto do prefeito Alcides Bernal (PP), e pode começar a vale já para a cobrança de 2016. Já os moradores de casas vítimas de enchentes, alagamentos ou prejuízos causados pelas chuvas, frequentes neste segundo semestre, não terão isenção. O vereador Eduardo Romero (REDE) chegou a criar a lei, mas foi vetada em agosto pelo então prefeito Gilmar Olarte.

Canal tira dúvidas

Para tirar as dúvidas, a Prefeitura disponibiliza canal com as respostas para as perguntas mais freqüentes. É só clicar no link. http://capital.ms.gov.br/iptu/canaisTexto?id_can=6965

WhatsApp: fale com os jornalistas

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