Mesmo em greve, sindicato garante médicos atendendo nas UPAs e CRS

Já nas UBS e UBSF não haverá atendimento médico, salvo em casos graves

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Já nas UBS e UBSF não haverá atendimento médico, salvo em casos graves

O Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) informou, após a deflagração da greve da categoria a partir da meia noite desta quarta-feira (6), que apenas as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e o CRS (Centro Regional de Saúde) da capital terão médicos trabalhando, ainda que em número reduzido.

Por outro lado, de acordo com o Sinmed, nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e nas UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) não haverá atendimento médico, exceto nos casos de urgência.

O Sinmed explica como será o atendimento de forma reduzida. Na UPA Coronel Antonino, por exemplo, há quatro clínicos gerais efetivos, mas apenas dois seguem trabalhando. Por sua vez, dos cinco pediatras nesta unidade, apenas três irão atender ao público.

100% de adesão

De acordo com o presidente do Sinmed, Valdir Siroma, a adesão pela classe médica foi de 100%, contudo, a Lei de Greve determina que pelo menos 30% destes profissionais continuem em exercício durante a paralisação.

Siroma destaca que, embora a Prefeitura tenha entrado na justiça com o objetivo de barrar a greve, a paralisação está dentro mandamentos legais. Todavia, o município alegou que a greve é ilegal, pedindo, inclusive, multa de R$ 100 mil por dia para o sindicato pagar. Assim, o Sinmed diz esperar por uma notificação da justiça que pode sair a qualquer momento.

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