Proprietários estão preocupados com acesso as empresas

Preocupados com os acessos na BR-163, proprietários de empresas da região protocolaram nesta terça-feira (17) um pedido no MPE (Ministério Público Estadual) para que a CCR MSVia, concessionária que administra a rodovia, apresente um projeto definitivo da duplicação dos 30 quilômetros do macroanel rodoviário – entre as saídas para São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

Os proprietários reclamam que ainda não tiveram acesso ao projeto, e que a duplicação pode prejudicar suas empresas. “A gente precisa ter acesso a esse projeto. Nós queremos saber como que vai ser na região, como que vai funcionar lá no macroanel, quantas passarelas e viadutos terão”, afirma o representante de empresários da região, Noli Allécio, proprietário da Funsolo.

De acordo com a CCR MSVia, os projetos relativos ao prosseguimento da duplicação da BR-163/MS são objetos de discussão com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), por conta da definição da Licença Ambiental.

A ANTT, atendendo pedido da Prefeitura de Campo Grande, determinou a criação de pelo menos oito intervenções viárias, necessárias para garantir a travessia ao longo do macroanel rodoviário, após a duplicação da BR-163.

Estudos técnicos feitos pelo Planurb (Instituto Municipal de Planejamento) pedem a necessidade de obras de travessia, sejam mergulhões, viadutos, novas alças de acesso ou mesmo passarelas, que servirão como pontos de acesso.

As seis obras remanescentes, junto com as vias marginais, devem custar cerca de R$ 350 milhões. A previsão da CCRMS Via é que as obras no macroanel terminem em 2018.

Intervenções confirmadas

Entre as intervenções não contempladas na primeira versão do projeto e que passaram a ser abrangidas no planejamento das obras, estão a construção de um mergulhão ou viaduto no acesso ao campus da Uniderp Agrárias; um mergulhão em frente ao Shopping dos Ipês (o tráfego urbano será feito por cima); viaduto para garantir acesso ao braço norte do anel que está em construção (entre as saídas de Rochedo e Cuiabá); alças de acessos as Moreninhas na altura do Polo Empresarial Vilmar Lewandowski; à Rua Darwin Dolabani, região do Jardim Itamaracá, onde há grande concentração de oficinas às margens do macroanel; e na entrada para o Aeroporto Santa Maria.

Outras intervenções previstas serão na rotatória localizada no final do anel da saída para São Paulo, no acesso a MS-040 e no viaduto sobre a confluência com a BR-262.