Em um universo masculino, delegadas ocupam cada vez mais espaço
Há oito anos no cargo, delegada diz que sensibilidade feminina pode ajudar na função
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Há oito anos no cargo, delegada diz que sensibilidade feminina pode ajudar na função
A ocupação dos espaços em vários campos da sociedade já é uma realidade há algum tempo, mas as mulheres não se dão por satisfeitas e buscam cada vez mais. No caso específico da segurança pública isto é notório.
A princípio, a função mais ocupada por mulheres era a de escrivã. Posteriormente também passaram a atuar como agentes e, agora, cresceu o número de delegadas de polícia. Cada uma com sua peculiaridade, elas mostram que são capacitadas para a função e a cada dia ganham maior destaque tanto internamente quanto no reconhecimento do público.
Em Mato Grosso do Sul, atualmente estão nomeadas 51 mulheres na função de delegada, sendo 28 em Campo Grande e 23 no interior. Entre elas, estão aquelas lotadas na Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), na Diretoria Geral da Polícia Civil e em outros cargos chamados burocráticos.
Entre essas profissionais da segurança pública está a delegada Anne Karine Sanches Trevizan, de 36 anos. Divorciada, mãe de dois filhos, de 6 e 4 anos, e há oito anos atuando na função de delegada de polícia.
Depois de um período atuando nas cidades de Água Clara e Selvíria, atualmente ela está lotada como plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde lida com todos os tipos de ocorrência. Sob seu somando, tem uma equipe composta por 9 policiais, dos quais três são mulheres
Ciente de que atua em um universo de predominância masculina, ela afirma que não enfrenta qualquer tipo de dificuldade ou discriminação. “Sinto que em algumas ocasiões quando alguém é designado para falar com o delegado, no primeiro contato existe um certo espanto, mas depois, quando demonstramos que estamos aptas à função, tudo volta à normalidade e o que impera é o respeito”, afirma.
Por ser mulher, a delegada Anne Karine acredita até que existam algumas vantagens. “Nós mulheres, temos uma sensibilidade extra que pode ajudar em algum tipo de situação durante uma investigação”, continuou.
No dia a dia de trabalho, a delegada não se descuida da feminilidade e mantém a aparência impecável. Na bolsa, além do revólver, leva o inseparável espelho e um kit de maquiagem para os retoques, quando necessários.
Quanto à inserção das mulheres no mercado de trabalho, a delegada afirma que depende da competência de cada uma, pois na sua opinião, existe lugar para todos. “As mulheres que se impõem na profissão têm espaço em qualquer função”, finaliza.
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