Com promessa de 800 atendimentos por etapa, rede fecha mês com 150 famílias

O projeto atende famílias carentes do Dom Antônio

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O projeto atende famílias carentes do Dom Antônio

Lançada no dia 13 de novembro, com a promessa de atender até 900 famílias por etapa, o programa Rede Solidária completa um mês de funcionamento com 300 pessoas, de 150 famílias, e 36 profissionais formados nos cursos de panificação e customização. O espaço, localizado no Bairro Dom Antônio, região sul de Campo Grande, atende a população considerada menos favorecida da cidade. 

O projeto é focado em sete módulos: educação, cultura e esporte; esporte e cidadão; escola da família; saúde e prevenção; segurança cidadã; voluntariado, bem como horta orgânica, trabalho e renda. Juntos eles abrangem 28 módulos que vão garantir cursos e profissionalização para inserção dos morados no mercado de trabalho.

Fernando Lucas Vega, de 36 anos e Dayne Caveleiro, de 28 anos, concluíram o cursos de panificação. O casal, que antes vivia com um salário mínimo, agora vai investir no pequeno negócio, que haviam começado algum tempo atrás, e sonham em aumentar a renda da família com a venda de doces e salgados.

Outro ponto destacado por Dayane é atenção que a filha do casal, de 6 anos, recebe no projeto. “Ele faz balé, teatro e capoeira, durante o período que não está na escola. Então isso nos tranquiliza, porque ela corre o risco de ficar sozinha em casa enquanto estamos aqui, ou pior, ficar largada na rua, exposta a todo tipo de perigo”, explicou a mãe.

A capoeira também foi o alívio de Vanessa Nunes Pereira, de 34 anos. O esposo dela é um dos professores, e depois de muito tempo sem ter renda fixa, a família pôde finalmente comemorar um salário certinho no final do mês. “A gente vivia de ajuda da família, agora ele conseguiu um emprego aqui, fazendo o que gosta, e no ano que vem eu vou começar o curso de panificação também”, relata a manicure, que ha pouco se especializou em na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária).

Segundo a vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Rose Modesto, que participou do evento acompanhada da primeira-dama Fátima Azambuja, os serviços devem ser ampliados no próximo ano, tanto no número de atendimentos, quanto no de cursos oferecidos. “Nós tivemos apenas 20 dias uteis de trabalho e já formamos 36 profissionais. Então não podemos parar, no ano que vem teremos novos cursos e mais atendimentos”, finalizou.

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