Com mudanças drásticas no tempo crianças acabam lotando unidades de saúde
A demanda de pacientes aumenta em 25% quando o tempo muda drásticamente
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A demanda de pacientes aumenta em 25% quando o tempo muda drásticamente
Tempo seco e altas temperaturas em um dia, já na virada da noite muita chuva e queda de temperatura, mudanças drásticas que acabam deixando postos de saúde lotados, principalmente, com crianças que ficam mais vulneráveis a todos os tipos de vírus nesta época do ano.
“Essa época é ideal para a proliferação de vírus, e os casos de crianças doentes aumenta”, fala Alberto Jorge Félix, pediatra que ainda diz que a demanda de pacientes em seu consultório cresce em torno de 25% nessa época.
O pediatra ainda explica que geralmente por conta da oscilação brusca nas temperaturas, as crianças ficam mais confinadas, o que favorece a proliferação dos vírus. “É necessário que os pais fiquem atentos quanto à alimentação e hidratação, principalmente, por que ingerimos menos água com temperaturas mais baixas”, explica Alberto Jorge.
Outro fator preocupante para quem tem filhos pequenos é com as alergias, muito comum nessa época em que se aproxima o inverno. De acordo com o pediatra, os pais devem evitar cobertores, roupas de pelos e fazer a troca por moletons e edredons.
E com tanta oscilação na temperatura a demanda por atendimento cresce em postos de saúde. No PAI (Pronto Atendimento Integrado), de Campo Grande muitas mães estavam atrás de atendimento para os filhos, que nessa época do ano dobra em consultas. A turismóloga, Jéssica Almeida, de 26 anos, levou o filho de 3 meses para ser atendido. “Ele está com pneumonia, e este tempo só acaba piorando. Uma hora está quente, na outra já está frio, acaba com a imunidade das crianças”, fala a turismóloga.
“Meu filho ficou doente por causa da mudança no tempo, daí a solução é correr para o posto de saúde. Agora está com a garganta inflamada, teve febre e fica todo enjoado sem querer comer”, diz a dona de casa Angélica de Araújo, de 24 anos. Outra mãe que procurou atendimento na unidade de saúde é Marinês Almeida, de 38 anos, a pequena Larissa de 1 ano acabou gripada por causa das mudanças drásticas no tempo.
“Com estas mudanças ela acaba ficando sempre g ripada, fica enjoada e tenho que recorrer à inalação e procurar atendimento médico”, diz Marinês. A operadora de caixa, Rose Vilalba, de 26 anos, também recorreu a unidade de saúde. “Meu filho está com começo de pneumonia, e este tempo deixa a criança mais debilitada”, relata Rose.
Campanha de vacinação
A campanha de vacinação contra gripe começou nesta segunda-feira (4), e deve imunizar 80% do público alvo, 185 mil pessoas, que abrange crianças de seis meses até cinco anos de idade, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena e carcerária, gestantes e puérperas e idosos com mais de 60 anos.
O prazo para vacinação vai até dia 22 de maio, em todas as unidades básicas de saúde, shoppings, supermercados, centros regionais de saúde e unidades de pronto atendimento. No ano passado a capital alcançou a meta de vacinação imunizando 80% do público alvo, no total de 139.002 pessoas, sendo 39.641 crianças, 68.315 idosos. 6.770 gestantes.
Para este ano devem ser imunizadas 20.500 crianças entre seis meses e um ano, 33.846 de 2 anos a 4 anos e 80.080 idosos.
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