Com lojas cheias, cliente é obrigado a gastar com estacionamento no centro

Muitos reclamam de falta de lugar para estacionar 

Basta se aproximarem as festas de fim de ano para uma verdadeira multidão de pessoas tomar conta das calçadas do Centro de Campo Grande em busca dos melhores presentes. Nas vias a história não é diferente. Carros, motos, caminhonetes e todo meio de locomoção transformam as ruas da Capital em um verdadeiro mar de veículos. O resultado é, que além do tumulto, estacionar se torna uma missão quase impossível.

O grande fluxo de veículos aliado ao número insuficiente de estacionamentos têm feito com que muitos motoristas e pilotos sejam obrigados a abrir a carteira e pagar estacionamentos particulares. Se de um lado os consumidores reclamam, do outro, quem está sorrindo à toa são os empresários, responsáveis por zelar pelos automóveis alheios.

Vítima da falta de local para deixar sua motocicleta, o vigilante Washington Lincon, 33, lembra que o que se perde no item financeiro, ganha no quesito segurança, quando opta pelos estacionamentos privados. “Eu até prefiro deixar no estacionamento, porque tem mais segurança e o local ainda é coberto. Onde deixo, eles cobram R$ 3 a hora, o valor está na média até”, afirma.

Contente com o aumento no movimento, o empresário Joseph Chamoun comemora a boa procura de seu estacionamento, mesmo que essa elevação tenha se dado apenas há cerca de duas semanas, e não seja – nem de longe – comparada ao do ano passado. “O movimento está grande e isso é muito bom, me ajuda a pagar o décimo terceiro, aluguel e outras despesas”, conta.

A média do valor cobrado pelos estacionamentos privados em Campo Grande é de R$ 5 para carros e R$ 2,50 para motos durante o período de 60 minutos.

(Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante)