Com falta de remédios em postos de saúde, profissionais temem pela segurança
Ao todo, 31 medicamentos estão em falta nos postos
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Ao todo, 31 medicamentos estão em falta nos postos
Profissionais da área de saúde estão preocupados com a falta de vários medicamentos nos postos de saúde de Campo Grande e já temem pela segurança. Ao todo, 31 medicamentos estão em falta.
A falta destes remédios compromete o sistema de saúde da Capital. De acordo com um funcionário, que preferiu não se identificar para não sofrer retaliações, os medicamentos das UBS (Unidades Básicas de Saúde) foram remanejados para os postos de saúde para disfarçar a falta de medicamentos.
“Estamos receosos porque a população chega, não tem remédio, muitos estão em falta e nós sabemos que não vai chegar”, alerta o servidor. A falta já está comprometendo 50% dos medicamentos que deveriam estar nas farmácias das unidades e prejudicam diretamente diabéticos, hipertensos, pessoas com doenças crônicas e gestantes.
A tentativa de pedido foi feito três vezes pelo sistema da Prefeitura e os medicamentos seguem em falta. Segundo o funcionário, a Prefeitura instruiu a CAF (Coordenadoria de Assistência Farmacêutica) a remanejar os medicamentos para os UPAs e 24 horas para disfarçar o rombo.
Segundo membros do conselho municipal o problema foi ocasionado devido ao cancelamento das compras para realizar novo pregão, ainda de acordo com o funcionário. Os medicamentos que estão na lista, 31 itens, não entram no pedido de nova compra. Portanto, este mês e provavelmente em janeiro não terá medicamentos considerados básicos.
“O que sabemos é que o Conselho e a Prefeitura tiveram de desfazer as contratações antigas e fazer novos pregões”, finaliza o servidor. Caso o problema não seja resolvido, mais uma vez a população vai sofrer com a falta de medicamentos nos postos de saúde.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que atualmente, 82% do estoque está regular. De modo geral, não há falta dos principais medicamentos ofertados pela rede municipal de saúde.
Neste caso, a orientação que a Prefeitura deu aos farmacêuticos é para entrar no sistema e localizar uma unidade que tenha o medicamento para orientar o paciente, bem como, a própria pessoa tem a possibilidade de retirar o remédio na Farmácia Popular, caso o mesmo seja ofertado por esta farmácia, que está instalada em, pelo menos, duas grandes redes existentes na cidade.
Segue abaixo a lista dos medicamentos em falta:
Ácido fólico – suplemento vitamínico; Albendazol comprimidos – vermífugo; Albendazol solução – vermífugo; Amoxilina composto – antibiótico; Paracetamol gotas; Anlodipino 5mg – hipertensão; Nitrofurantoína – antibiótico; Metformina 850 mg – diabetes; Metformina 500 mg – diabetes; Atenolol 50 mg – hipertensão; Verapamil 80 mg – coração; Hidroclorotiazida 25mg – diurético; Furosemida 40 mg – diurético; Omeprazol – gastrite e úlcera; Enalapril 10 mg – hipertensão; Hioscina 10 mg – cólica; Ivermectina 4 mg – vermífugo; Pomada para assadura; Óleo mineral – constipação; Metronidazol 250 mg – antibiótico; Sulfato ferroso – suplemento vitamínico; Dexclofeniramina xarope – antialérgico; Sinvastatina 20 mg – colesterol; Fluconazol 150 mg – antifúngico; Aminofilina 100 mg – asma; Espirinolactona 25 mg – diurético; Ciclo 21 – anticoncepcional; Fenitoína 100 mg – anticonvulsivante; Prednisona 5 mg – corticóide; Ciprofloxacino – antibiótico e Claritromicina – antibiótico.
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