Cempe será mantido para atendimentos especializados, diz Prefeitura

Executivo já procura novo prédio para futuras instalações

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Executivo já procura novo prédio para futuras instalações

A Prefeitura de Campo Grande, informou por meio de assessoria, que o Pai (Pronto Atendimento Integrado), ou antigo Cempe (Centro Municipal Pediátrico), como ficou conhecido, não será fechado, como foi noticiado anteriormente, mas que no local ficarão concentrados apenas os atendimentos de especialidades. Os pediatras plantonistas serão remanejados para as UPA (Unidade de Pronto Atendimento), seguindo o princípio básico do SUS (Sistema Único de Saúde), de descentralização da saúde.

Conforme o Executivo, os questionamento envolvendo o preço do aluguel do prédio, que já foi parar na Justiça, em ação civil movida pelo Ministério Público contra o prefeito afastado Gilmar Olarte, também será discutido, já que o contrato de locação foi estendido por mais três meses. O prazo é para que a Prefeitura tente renegociar o valor com o proprietário, ou encontre um novo imóvel, também na região central, que possa atender os critérios do SUS.

Quanto as informações, repassadas aos pacientes pelos médicos da unidade, de que o hospital deve fechar ainda neste mês, a assessoria alegou que isso é fruto de insatisfação de alguns profissionais, que tiveram os benefícios suspensos, por serem considerados ilegais pela Justiça.

Cempe será mantido para atendimentos especializados, diz PrefeituraReestruturação

Na última sexta-feira (9) o prefeito Alcides Bernal (PP) lançou o projeto de reestruturação do atendimento pediátrico em Campo Grande, abrangendo as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Vila Almeida, Universitário, e Coronel Antonino, e Santa Mônica, Leblon e Moreninhas, que ainda estão sendo construídas, afirmando que estas serão adaptadas para prestar o serviço, de forma que atendam todas as microrregiões da Capital, além de seis municípios próximos.

Como o projeto vai receber verba de R$ 25 milhões, do SUS (Sistema Único de Saúde), Bernal destacou que a descentralização da saúde seria necessária, e que os médicos da unidade seriam remanejados, não explicando que o Cempe seria mantido com atendimento especializado, o que gerou confusão e revolta na população.

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