Campanha nas redes sociais defende tratamento de animal com Leishmaniose
No ano passado cerca de 20 mil cães foram sacrificados na Capital
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No ano passado cerca de 20 mil cães foram sacrificados na Capital
Uma campanha, organizada por protetores independentes de animais, está trazendo os cachorrinhos para os perfis do Facebook. O objetivo é chamar a atenção para prevenção e tratamento da Leishmaniose, que segundo a campanha, só em 2014, matou cerca de 20 mil animais em Campo Grande.
Com o slogan “Leishmaniose? Eu amo, Eu trato o meu cão”, a campanha está ganhando força na rede social, onde vários usuários estão mudando a foto do perfil, para uma imagens com seu animal, acompanhada do slogan. Segundo a criadora da ideia, Michelle Rossi, que não apenas defende o tratamento dos animais, como convive com cachorros tratados há quase dez anos, a campanha pretende abrir o olhos para o preconceito que cerca a doença, relacionando o número elevado de animais sacrificados com a quantidade de pessoas infectadas, no ano de 2014.
“Só no ano passado 20 mil animais foram sacrificados no CCZ da Capital por causa da doença, mas ainda sim, 11 pessoas morreram com leishmaniose no Estado. O número é quase três vezes maior do que mortes por dengue, que em MS foram de 4 pessoas. Então isso mostra que matar os animais não é a solução. O que precisamos é de conscientização. Hoje a doença tem tratamento, fácil, prático e acessível para todos”, defende.
A organizadora ainda explica que a maioria dos animais abandonados são portadores do protozuário, justamente pela falta de conhecimento dos donos, que ao descobrirem o diagnóstico, largam os bichinhos na rua. “Muita gente ainda não sabe que a doença tem tratamento e por isso abandonam os animais quando recebem o diagnóstico. Isso é crueldade e é considerado crime de maus-tratos, além da pessoa poder responder judicialmente pelo ato”.
A campanha foi lançada nesta quarta-feira (9) em alusão ao Dia do Veterinário e pretende abordar unicamente o caso de animais infectados, visto que a prevenção já é bastante divulgada, tendo inclusive vacinação do animal. “O que ninguém divulga é que a doença tem tratamento e que o animal, ao receber os medicamentos, ficam totalmente sãos”.
Quem tiver interesse em participar, pode acessar o aplicativo da campanha pelo site: http://www.tag3.com.br/eutratomeucao/
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