Banheiro do CRS Guanandy vira mural de reclamações de pacientes

População escreveu várias críticas sobre o local

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População escreveu várias críticas sobre o local

Revoltados com atendimento oferecido na saúde pública de Campo Grande, pacientes do CRS (Centro Regional de Saúde) Dr. Enio Cunha – Guanandy, registraram diversas reclamações nas portas do banheiro feminino do local.

Os relatos vão desde a demora para ser consultado, falta de medicamentos e mau atendimento por parte de recepcionistas, enfermeiros e médicos.

“Médicos, enfermeiros, recepcionistas mal educados”, diz um dos comentários reforçado por outras duas reclamações: “Péssimo atendimento e mal educados” e Gente mal educada que aqui trabalham”.

Além de reclamações sobre a qualidade do atendimento, os pacientes também reclamam da demora e falta de medicamento. “Cheguei às 22 horas para ser atendida às 1h40, não pegar remédio e ser mal atendida”, frisa.

Em outro registro, a paciente ironiza o atendimento preferencial. “Preferencial só se for no céu”, critica. Diante ao protesto silencioso, a equipe de reportagem do Jornal Midiamax, entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura e foi informada de que as reclamações devem ser feitas na Ouvidoria por meio do telefone: 3314-9955.

A assessoria de comunicação da Prefeitura diz que “a partir das reclamações são abertas sindicâncias, que apuram os fatos e responsabilidades. Caso sejam comprovadas as situações denunciadas, com ampla oportunidade de defesa e esclarecimento, os servidores são passíveis de punição, que variam de acordo com o estatuto do servidor”.

Questionada se há alguma fiscalização a respeito do atendimento, a assessoria afirma que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) está implantando o projeto “paciente oculto”, a fim de identificar problemas com atendimento e melhorar o relacionamento direto entre servidores e usuários.

Ainda segundo a assessoria de comunicação, ‘caso as reclamações sejam feitas via imprensa, a Sesau passou a adotar o procedimento de abrir sindicância baseada na matéria jornalística, sendo que o jornalista responsável é de grande importância para esclarecer os fatos narrados”.

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