Após oito anos no papel, nova licitação para obras na Ernesto Geisel é lançada

Obra de mais de R$ 68 milhões deve durar 18 meses

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Obra de mais de R$ 68 milhões deve durar 18 meses

A promessa de reformular o manejo de águas do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, já dura oito anos e nesta terça-feira (19), a Prefeitura de Campo Grande relançou o edital para contratar empresas para realizarem a obra, dividida em cinco lotes, segundo publicações no diário oficial do Estado e da União.

As obras serão realizadas entre a Rua Santa Adélia, nas proximidades do Shopping Norte Sul, até a Avenida Campestre, no fim da Ernesto Geisel, uma extensão de 7,5 quilômetros. A documentação e a proposta deverão ser entregues às 8h do dia 19 de junho, na sala de reuniões da Comissão Permanente de Licitação, instalada na sede da Prefeitura.

Lançada na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho, o projeto nunca saiu do papel, e saltou de R$ 40 milhões para R$ 68 milhões. Na primeira licitação feita não houve empresas interessadas em tocar a obras e, segundo a administração, erros no edital afastaram os concorrentes.

A obra, que vai beneficiar a região urbana do Anhanduizinho, a mais populosa da Capital com aproximadamente 150 mil habitantes, deverá começar ainda neste ano e deve levar 18 meses para ser concluída.

A prefeitura pretende implantar, na obra, seis praças de convívio ao longo da via, pista de caminhada e ciclovia, além de defensas metálicas em pontos de risco para queda de veículos no rio.

Ainda segundo a assessoria do município, o projeto prevê a construção de muros laterais com placas de concreto  e sistema gabião que permitirá a drenagem e a urbanização com grama, no trecho entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima.

Deste ponto até a Avenida Campestre, será feito um serviço de controle de água no canal, com escadarias, dissipadores e obras pontuais nos locais que recebem as águas da chuva que descem dos bairros localizados nas duas margens.

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, serão instalados travessões a cada 20 metros.

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