Suspeito de envolvimento em latrocínio de PM no Bairro Buriti é preso

Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 20 anos, é apontado pelo latrocínio, roubo seguido de morte, do soldado da PM (Polícia Militar) Valdir Antunes de Oliveira, de 41 anos, ocorrido na quarta-feira (23), no Bairro Buriti, região sudoeste de Campo Grande. O rapaz foi preso pelas equipes da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e […]

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Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 20 anos, é apontado pelo latrocínio, roubo seguido de morte, do soldado da PM (Polícia Militar) Valdir Antunes de Oliveira, de 41 anos, ocorrido na quarta-feira (23), no Bairro Buriti, região sudoeste de Campo Grande. O rapaz foi preso pelas equipes da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).

Bruno Allef foi identificado nas imagens de circuitos de segurança de comércios da região, logo após o assalto. Ele aparece entrando no Voyage, preto,  com outros comparsas. A partir disso, a polícia começou a monitorar os familiares dele.

No dia seguinte ao crime, houve uma informação de que ele estaria na casa do avô, no Jardim Colibri. O pai e a madrasta foram até o local para levar o rapaz de volta a casa, ocasião em que foi detido.

Preso, Bruno Allef contou que os dois revólveres usados no assalto na loja de material de construção civil da Rua das Mansões estavam escondidos com ele. O suspeito levou os policiais até a casa do pai, no Jardim Bálsamo, e entregou as armas de fogo que estavam escondidas no forro do imóvel.

O pai de Bruno contou à polícia que não sabia que as armas estavam na residência dele. Além disso, disse que o filho tinha lhe contado que estava envolvido em um roubo, porém ele não sabia que se tratava do latrocínio do Bairro Buriti.

Em depoimento, o rapaz informou que os comparsas do latrocínio são Weslei Galvani, de 28 anos, e Max Yuri Coelho Ramos de Farias, de 24 anos. Além de outros dois, que a princípio informou apenas sendo Marcelo e William, porém agora confirma que sejam, Jhon Lenon e Ala. Apenas Bruno está detido.

O delegado responsável pelo caso, Fabio Peró, contou que todos os envolvidos já estão com a prisão preventiva decretada. “As investigações continuam, elas não cessaram em nenhum momento”, afirma.

Investigação

Bruno contou que  logo após o roubo, a quadrilha se escondeu no Jardim Aeroporto, região oeste de Campo Grande, na casa de Weslei, dono do veículo Voyage, que ainda não foi localizado. De lá, ele foi levado pelos comparsas para a casa do avô dele, onde estava refugiado. No local, o responsável pelo crime, ficou com a pistola do militar, pega durante o assalto, que também não foi localizada.

Ele chegou a falar que o assalto não foi premeditado. “Foi uma escolha aleatória, nem sabíamos que o local era de um policial”, fala Bruno e completa, “sei que a família dele não vai me perdoar, mas estou pronto para pagar pelo que fiz”.

Além disso, ele frisa que não fez disparo contra o policial. “Estava no banheiro, cuidando das vítimas e foi tudo muito rápido. Só sei que entrei nessa porque estou com muitas dívidas”, ressalta o suspeito que disse trabalhar como servente de pedreiro. Ele ainda fala que é casado, tem uma filha de 2 anos e a mulher está grávida de sete meses.

A polícia afirmou que não acredita na versão de que o roubo foi aleatório, pois os criminosos sabiam que o marido da comerciante era policial e mesmo ela dando o dinheiro do caixa e pedindo que eles fossem embora, a quadrilha esperou o militar. Além disso, há uma hipótese de que o crime teria ocorrido porque os criminosos souberam que a vítima havia vendido um caminhão e estava para receber o pagamento.

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