Filho de homem que agrediu aluno é expulso de escola em bairro nobre

O filho do agressor de 36 anos, que teria invadido uma escola em bairro nobre em Campo Grande e agredido um aluno de 11 anos, já foi retirado da instituição. A diretora da escola, que pediu para não ser identificada, confirmou que a família foi chamada e concordou que a criança deveria ser transferida. “O […]

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O filho do agressor de 36 anos, que teria invadido uma escola em bairro nobre em Campo Grande e agredido um aluno de 11 anos, já foi retirado da instituição. A diretora da escola, que pediu para não ser identificada, confirmou que a família foi chamada e concordou que a criança deveria ser transferida.

“O menino também tem 11 anos e é criado pela avó. Ela está muito constrangida e concordou que a melhor coisa seria retirá-lo da escola. O pai entrou calmo, cumprimentou a todos. Ele não invadiu, afinal ele é um pai e como todos tem livre acesso, ele justificou que iria levar o filho na sala de aula. Para que o pai não venha mais aqui a criança teve que sair”, justificou a diretora.

Ela conta que quando a confusão aconteceu apenas viu o menino agredido correndo em sua direção. “No instinto de acalmá-lo eu entrei com ele na minha sala e tranquei a porta. Não consegui ouvir o que aconteceu fora e hoje a coordenadora que tentou conter o pai faltou e por isso não consegui saber mais detalhes”, afirmou.

Ainda segundo a diretora os alunos tinham brigas “normais”, típico de crianças. “Quando isso acontecia, chamávamos eles e tudo era resolvido. Eles já chegaram a tomar advertências e nós conversamos com os responsáveis. Mas de fato o pai tomou as dores do filho e o menino me contou que levou tapas no rosto”, confirmou.

Um boletim de ocorrência por lesão corporal foi registrado e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA). Um exame de corpo de delito será realizado na criança agredida amanhã (7). Caso seja confirmada a agressão, o pai agressor poderá ser condenado a até cinco anos de prisão, segundo a polícia.

O Midiamax tentou contato com o suposto agressor para divulgar sua versão, mas não obteve retorno. Segundo a polícia, ele tem diversas passagens, inclusive por violência doméstica e tráfico de drogas. A avó do garoto, também foi procurada, mas ninguém atendeu às ligações.

*O nome do suposto agressor não foi divulgado pelo Midiamax para preservar a identidade do filho dele, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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