Crianças tentam assaltar padaria do bairro em Campo Grande e mãe diz que era ‘brincadeira’
Três menores, de 12 e 13 anos de idade entraram na padaria com armas falsas e teriam anunciado o assalto, segundo testemunhas. A PM passou na hora e apreendeu os pequenos assaltantes que, segundo a mãe, brincavam de polícia e ladrão.
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Três menores, de 12 e 13 anos de idade entraram na padaria com armas falsas e teriam anunciado o assalto, segundo testemunhas. A PM passou na hora e apreendeu os pequenos assaltantes que, segundo a mãe, brincavam de polícia e ladrão.
Já estão em casa as três crianças (uma de 12 anos e duas de 13) que foram apreendidas na noite de domingo (23) pela Polícia Militar, sob a acusação de tentativa de assalto a uma padaria no bairro Dom Antônio Barbosa.
A mãe de um deles, Lucélia Terezinha Matias de 25 anos, afirma que tudo não passou de mal-entendido e que na realidade as crianças estavam brincando de bandido e polícia e como a polícia passava pelo local na hora, levou os três para a delegacia.
“Era quase 7 horas da noite e eles estavam brincando aqui perto de casa.Pedi para o meu filho ir na padaria e ele foi com os dois amigos continuando com a brincadeira. Talvez para dar maior realidade à brincadeira, eles estavam com a camiseta encobrindo a cabeça, mas não era capuz como chegaram a falar”, afirmou Lucélia.
“O meu filho falou que deram uma volta com eles no camburão até a saída para Três Lagoas, mas depois voltaram para a delegacia da Piratininga. A minha maior revolta é que domingo, até a por volta das 19 horas desta segunda-feira ficamos sem saber o que estava acontecendo com eles”, continuou.
Quanto à versão do assalto, ela disse que houve exagero. “Tem duas versões. A dona da padaria me falou que conhece os meninos e que eles estavam brincando. Mas o marido dela, que nem estava perto conta essa história de assalto”.
Ainda na manhã desta terça-feira (25) a mãe do garoto de 13 anos estava sem saber o que fazer. “Foram tantas informações desencontradas que estou meio perdida. Me falaram para procurar a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) que nem sei onde é, para pegar o boletim de ocorrência. Só depois disso é que vou saber que rumo tomar”, concluiu.
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