Para garantir 1% do orçamento na Cultura, Bernal tira R$ 9,6 milhões de tapa-buracos
Foi assinado no gabinete do prefeito Alcides Bernal na manhã desta sexta-feira (20) o remanejamento de R$ 9,6 milhões que iriam para operações de tapa-buraco na cidade e servirão para a Cultura, a fim de obedecer a Lei aprovada pelos vereadores de 1% de toda a arrecadação para as atividades. Assinada às pressas, porque precisa […]
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Foi assinado no gabinete do prefeito Alcides Bernal na manhã desta sexta-feira (20) o remanejamento de R$ 9,6 milhões que iriam para operações de tapa-buraco na cidade e servirão para a Cultura, a fim de obedecer a Lei aprovada pelos vereadores de 1% de toda a arrecadação para as atividades.
Assinada às pressas, porque precisa ser levada ainda hoje para a Câmara, a mensagem levou a vereadora da base, Luiza Ribeiro (PPS) e o vereador Eduardo Romero (PT do B) ao gabinete do prefeito.
Sem perder a chance de encontrar aliados, Bernal fez discurso para o opositor Romero. “Não são todos que querem me cassar, são alguns deles (vereadores). Por isso eu convido você, Eduardo Romero, para integrar a base. Se a gente já está conseguindo isso para a Cultura sem paz, imagina se estivéssemos em um ambiente de paz?”.
O prefeito terminou afirmando que os vereadores não devem aparecer só nos momentos bons, mas também nas dificuldades. “Porque nas horas de dificuldade é só pau no Bernal”, declarou.
Romero não comentou o pedido de Bernal, mas elogiou a pressa do prefeito em incluir a verba no orçamento de 2014. “Não importa que tenha sido aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, o importante é que vamos melhorar o orçamento para a cultura. Vamos sair da miséria, do ‘pirezinho’ da migalha. O gesto do prefeito é de reconhecimento porque ele poderia alegar que não daria tempo para incluir no orçamento”.
Presidente do Conselho de Cultura de Campo Grande, Ângelo Arruda relatou que a luta para aumentar o repasse acontece desde maio. “Só conseguimos com a classe política. Zeca, Grazielle, Wanderlei, Shimabukuro são vereadores que apoiaram. Nesta última semana conseguimos o olhar do Executivo.
Campo Grande já destinava cerca de R$ 24 milhões para a Cultura. Com a aprovação de 1% de toda a arrecadação municipal para as atividades, o valor sobe para quase R$ 34 milhões. Foram remanejados R$ 7,2 milhões em uma emenda de tapa-buraco, outra de R$ 300 mil e outra de R$ 2,1 milhões para que se chegasse ao valor.
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